Tal profeta, tal povo: "Assim
direis, cada um ao seu próximo, e cada um ao seu irmão: Que respondeu o
Senhor? e que falou o Senhor? Mas nunca mais vos lembrareis do peso do
Senhor; porque a cada um lhe servirá de peso a sua própria palavra; pois
torceis as palavras do Deus vivo, do Senhor dos Exércitos, o nosso
Deus." [Jeremias 23.35,36]. O profeta adverte quanto ao julgamento
divino sobre aqueles que, quer profetas ou pessoas comuns, afirmam ouvir
do Senhor uma revelação além da sua Palavra revelada.
Esta
advertência foi dada durante um período de revelação ativa dos
profetas, quando a Escritura ainda estava sendo escrita. Quanto mais ela
se aplica a nós hoje, após ter Deus falado completa e finalmente em seu
Filho (Hb 1.1). Se desejamos ver um verdadeiro avivamento em nossos
dias, devemos recusar separar o que Deus uniu. A Palavra sem o Espírito
seria ineficaz, e o Espírito sem a Palavra não é o Espírito - mas as
ilusões mentirosas de nossa mente imaginativa e falível.
É
tempo de recuperarmos nossa confiança na Palavra e no Espírito
novamente. Devemos nos recusar a aceitar qualquer versão de
espiritualidade que busque a Palavra sem o Espirito doador da vida, ou o
Espírito sem a real proclamação, ensino e clareza doutrinária do texto
real das Sagradas Escrituras. À parte da boa doutrina e da vívida
pregação da verdade bíblica, o Espírito Santo permanece silencioso;
quando essa Palavra é fielmente proclamada, o Espírito Santo age. Surge,
então, um grande ruído, quando os ossos começam a se juntar um a um,
formando um exército do Senhor no vale da morte.
***
Fonte: A face de Deus. Editora Cultura Cristã, p. 144-145
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