Isvonaldo sou Protestante

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sexta-feira, 9 de julho de 2010

O Cristão, o Fundamentalismo e o Espírito Combativo

Por: Heitor Alves

O verdadeiro cristão comprometido com as Escrituras deve ser caracterizado pelo espírito combativo. É ser fundamentalista. Ser fundamentalista é ter convicção de que os preceitos da Palavra de Deus revelado nas Escrituras são infalíveis e historicamente precisos, ainda que contrários ao entendimento das teologias modernas. O cristão fundamentalista se preocupa em voltar ao que é considerado princípios fundamentais das Escrituras. O termo fundamentalista, em oposição ao modernismo teológico e negativista, já indica que o seu portador é um combatente pela fé.

O termo fundamentalista que emprego neste artigo não faz referência aos movimentos religiosos que tem como característica as ameaças que grupos religiosos fanáticos fazem àqueles que não fazem parte da sua religião. Ser fundamentalista não significa fazer parte de grupos extremistas, com interesses em atos de violências físicas ou verbais contra os oponentes. As Escrituras nos advertem a amarmos até mesmo os nossos inimigos! O que está em jogo aqui não é o ataque à pessoa, e sim às idéias. Mesmo que seja impossível separar a pessoa da sua idéia, não nos é permitido fazer qualquer mal, física ou verbal, à pessoa.

Ser fundamentalista é ser guerreiro, é saber manejar bem as Escrituras, significando não somente a aceitação das doutrinas fundamentais da Palavra de Deus, mas também a defesa intransigente, protegendo-o dos ataques das teologias liberais e modernistas. O cristão fundamentalista precisa saber atacar e defender. Estar na ofensiva e na defensiva.

O nosso espírito combativo deve existir em função de uma causa sublime e nunca em função de nosso personalismo. Ser combativo não é ser briguento, no sentido contencioso. Existem pessoas com um espírito combativo tão extremo que chegam ao ponto de descerem do pedestal da ética cristã até o terreno escorregadio da polêmica baixa, desonesta e contenciosa. Quando o espírito combativo perde a verdadeira noção de uma polêmica elevada, honesta, que tem como motivo as causas sublimes, e se limita a ataques pessoais, já não consideramos mais polêmicas. Este espírito contencioso é condenado na Palavra de Deus (Tg 3.13-18).

No entanto, os erros de alguns que pensam que são polemistas[1] e vivem brigando com todo o mundo não são motivos para nos tornarmos avessos às controvérsias. Um erro não justifica o outro. As atitudes extremadas de alguns que pensam que são polemistas criam inimizades, prejudica a causa e impede a conversão das almas, dificultando o evangelismo. Por outro lado, não concordamos com a inércia de alguns que não fazem questão de polemizar questões doutrinárias. Os que não se esforçam em defender a fé confundem polêmica com contenção. Negar a necessidade da controvérsia é negar o caráter essencial da vida cristã. A vida cristã é uma vida de lutas. Temos que ser combativos. Não há lutas sem combates! O cristão precisa ser combativo pelo próprio imperativo de ser cristão.

Os que são contra o espírito combativo e dizem que não tem tal espírito, não enxergam a tamanha ironia em que caíram. Eles fazem verdadeira apologia em torno de sua posição não combativa, atacando, ao mesmo tempo, os que combatem o mal e inovações! Não são combatentes, mas atacam os que combatem. Combatentes pacifistas! São contraditórios por excelência. Para defender a doutrina não tem espírito combativo, mas o tem para defender as suas próprias idéias e opiniões. Onde há contradição, há engano; onde há engano, há falsidade; onde há falsidade, não existe a verdade, porque esta não admite contradição.

Não podemos permitir pacifistas em nossas igrejas. No cristianismo não há lugar para tímidos e medrosos. Imaginem um exército cheio de timidez. Imaginem um pelotão de soldados com medo de enfrentar o inimigo em uma guerra. Temos que ser corajosos e desinibidos, pois somos soldados de Cristo.

Através da história, notamos que o evangelho tem triunfado por meio do combate ao mal. Se Lutero não fosse combativo, não teria se processado a Reforma Protestante do século XVI. Não somente Lutero, mas Zwiglio, Huss, Savonarola, Calvino, Knox, Beza e tantos outros que deram suas vidas pela causa de Cristo.

Jesus Cristo foi um combatente. O apóstolo Paulo também o foi, como se percebe através de suas epístolas, entre elas a carta aos Gálatas, que é uma verdadeira polêmica contra os legalistas fanáticos. Na carta aos Romanos o apóstolo faz uma verdadeira apologia em torno da justificação pela fé.

Onde encontramos na Bíblia a base para a acomodação doutrinária? Se o indivíduo não é capaz de defender as próprias doutrinas que aceita e atacar as doutrinas contrárias, onde estão então as suas convicções? O verdadeiro cristão fundamentalista e com um espírito guerreiro não fica calado quando vê que a doutrina de Cristo está sendo ultrajada, espezinhada e combatida pelo inimigo. Covardia e medo é o que caracteriza o “cristão” passivista. São como Pedro, quando foi interrogado pela criada (ver Mateus 26.69-75). Como pode um crente conformar-se com aqueles que negam a inspiração verbal e plenária da Bíblia, que negam a divindade de Cristo, seu nascimento virginal, sua ressurreição, e o castigo eterno? Não se pode ficar inerte diante das heresias, ou então será tido por traidor.

Não servem como exemplo aqueles que vivem procurando briga e gastam tempo escrevendo calúnias contra os outros, quando deveriam estar pregando o evangelho. Não são polemistas ou combativos, mas paroleiros[2]. São os que promovem facções e divisões na igreja de Cristo. A verdadeira fidelidade doutrinária é aquela que se revela num inconformismo santo contra o erro. Não podemos ficar em paz com a nossa consciência cristã, ao verificar tantos abusos contra a doutrina e a moral cristã, e permanecer sem dar o grito de alerta.

A consequência da oposição ao espírito combativo é o afrouxamento doutrinário, a indisciplina, a quebra do Dia do Senhor, a falta de comunhão, os aumentos do modernismo teológico, da teologia liberal, do mundanismo etc. Mas o principal motivo pelo qual as igrejas não estão interessadas no espírito combativo é o medo da possibilidade de ter igrejas vazias. É preferível ter igrejas cheias a ter igrejas compromissadas com a Verdade.

Que o Senhor não permita que nós deixemos a sua Igreja ser destruída pelo “espírito pacifista”, que não se esforça por proteger o Corpo de Cristo dos ataques dos seus inimigos.

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Notas:

[1]Os polemistas são aqueles que lutam pela defesa contra heresias de dentro da Igreja.
[2]Aquele que fala muito e pouco faz. Mentiroso, tagarela.

Fonte: [ Eleitos de Deus ]

Sonhos, sonhos e sonhos...

Tenho ouvido o que dizem esses profetas que profetizam mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei. Jr 23:25

Martin Luther King tinha um sonho, na padaria da Mary tem dúzia deles (inclusive de goiabada, que me faz sonhar), mas ninguém tem tanto sonhos como os levitas modernos. É tanto sonho nos louvores que os próprios pregadores fizeram de sonhos a temática de suas pregações

São sonhos de todos os tipos e para todos os gostos. Raquel Malafaia sonha "sonhos de vitória", enquanto Nani Azevedo tem "sonhos de alegria", Diante do Trono tem "sonho de amor" e Genésio de Souza tem "sonhos de louvor e adoração". Há sonhos ameaçados de morte, pois "tentaram matar os seus sonhos" (Ludmila Ferber), alguns "sonhos já morreram" (Mara Lima), mas como a Lázaro "Deus faz ressuscitar" os sonhos (Mara Lima).

Nossos sonhos são bons, mas é melhor "os sonhos que Ele sonhou para mim" (Nani Azevedo), pois "os sonhos de Deus são maiores que os meus" (Nani Azevedo). E como "infinitos são os sonhos de Deus" e por maior que sejam os nossos, os de Deus "supera seus sonhos", é melhor ficar com "os sonhos que o meu Deus sonhou pra mim" (Alda Célia), afinal "Deus sonha os teus sonhos por você" (Melissa).

Apesar de que "o sonho de Deus é maior" (Robson Fonseca), pode ser que Deus não sonhe por você. Neste caso, você mesmo pode "gerar os sonhos de Deus" (Raquel Malafaia), afinal "você foi escolhido pra gerar os sonhos de Deus" (Jossana Glessa). Não fique sem sonho, declare com J. Neto: "escolhi sonhar os sonhos de Deus" (J. Neto). Mesmo que alguém diga que "os teus sonhos são pura imaginação" (Mara Lima) e que "jovens sonhadores são ingênuos e só quebrando a cara aprenderão, não desista de seus sonhos" (Henrique Cerqueira), pois "se você acredita nos seus sonhos Deus investe em você" (Michelle Nascimento).

"Há quem diga ainda que Deus não realiza sonhos" (Beatriz Andrade), mas isso é porque "o inimigo quis roubar, tua vontade de sonhar" (Rayssa e Ravel). "Nunca deixe de sonhar, Deus pega o pesadelo e faz virar canção" (Michelle Nascimento).

Todo lugar é um bom lugar para sonhar. Raquel Malafaia sonha "dentro de um poço", lugar onde são "gerados os sonhos de Deus". Ou pode entrar "no celeiro dos sonhos" com Ludmila Ferber. E se estiver difícil sonhar, sonhe "os sonhos de Deus com o toque do shofar" (Gilmar Brito), que ajuda.

E de sonho em sonho, vamos esquecendo a realidade do evangelho...

Soli Deo Gloria

Autor: Clovis
Fonte: [ Cinco Solas ]

sábado, 3 de julho de 2010

A loucura de um neopentecostal: "unção patriarcal"?



Por: Marcos David

Eu me cansei de tanta idiotice no meio evangélico. Não vou escrever aqui que esse pessoal tresloucado passou dos limites, pois esses loucos não têm limites para nada. Se eles podem “chutar o pau da barraca” com suas idiotices, eu também posso.

O senhor Renê Terra Nova (recuso-me a chamá-lo inclusive de irmão, quanto mais de algum outro título — Spurgeon faria o mesmo!!!) agora é um PATRIARCA. Exatamente o que você está lendo.

Na última conferência realizada e organizada por ele mesmo, várias pessoas o reconheceram como patriarca por causa do que ele tem desenvolvido no Brasil e fora daqui. Estranho e ridículo: a conferência é organizada por eles, tem um monte de gente amiga dele, que bate continência para o que ele fala e, “espontaneamente”, ele foi reconhecido como patriarca.

Isso nada mais é do que HERESIA, ABSURDO, MENTIRA, BLASFÊMIA, ORGULHO, ARROGÂNCIA, DEMONÍACO, FALSO, HERÉTICO e qualquer outra coisa que você queira qualificar. O cara agora está no mesmo nível que Abraão, Isaque e Jacó!!! É brincadeira!!!!

Não é possível que isso esteja acontecendo e ninguém fala nada, ninguém faz nada. E o evento foi cheio de rituais: estandartes representando as doze tribos, as bandeiras dos estados do Brasil, manto púrpura que representa a unção patriarcal. Isso é NOJENTO!!!!!

Onde isso está na Bíblia? Foi para isso que Deus nos chamou? Esses caras conseguiram até um representante de uma associação cristã israelense que disse que Israel reconhece o legado patriarcal que está sobre o Renê Terra Nova. Essa é uma loucura tão grande que eu garanto que nenhum rabino de nenhum sinagoga de São Paulo... nem os reformistas diriam isso que um homem, ainda mais se esse homem dissesse que acredita em Jesus.

Não dá mais!!! Eu não vou mais me calar diante da estupidez dessa gente. Posso perder algum tempo escrevendo meus artigos aqui, vez ou outra mandando um email para esses caras lerem. Mas quieto é que não vou ficar mais. Vou continuar ensinado o que é correto à luz da Bíblia e denunciando o engano e o erro.

E para provar que isso não é mentira, veja no próprio blog desse destemperado.

http://www.reneterranova.com.br/blog/?p=3063

Autor: Marcos David
Fonte: [ Música, Ciência e teologia ]