Isvonaldo sou Protestante

Isvonaldo sou Protestante

sábado, 23 de outubro de 2010

Como alguns evangélicos enxergam a Bíblia



Por Avelar Jr.

Estava vendo mais uma daquelas infindáveis discussões sobre programas de TV em que alguém demoniza qualquer programa que não seja "gospel", achando-se, por isso, mais santo que os outros, que estariam sob "influência satânica" por gostarem de ver uma comédia decente (você já deve ter visto debates assim com o assunto música). Todavia, a Bíblia é clara quanto à necessidade de saber discernir cada coisa e escolher bem.

"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma." 1 Coríntios 10.23

Tem uma passagem na Bíblia que diz:

"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco." Filipenses 4:8,9

Alguns evangélicos (outros religiosos também, mas não neguemos nossa "pole position" nisso!), entretanto, no afã por viver uma santidade artificialmente projetada, limitada aos ensinos de seu gueto ou mesmo às suas próprias opiniões, alheios a qualquer forma de arte, pensamento ou obra por melhor que seja, talvez enxerguem a mesma passagem como proibitiva de toda e qualquer influência externa, mais ou menos assim:

"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é GOSPEL, tudo o que é GOSPEL, tudo o que é GOSPEL, tudo o que é GOSPEL, tudo o que é GOSPEL, tudo o que é GOSPEL, se há alguma GOSPELEZA, e se há algo de GOSPEL, nisso pensai." Ungidenses 4:8

Parece que fora da vida na bolha gospel não há salvação.

Eu me pergunto se esse povo estuda matérias não religiosas, conversa com outras pessoas sobre assuntos normais da vida, lê livros não espirituais, revistas, partituras, rótulos de produtos, bulas de remédios, blogs e jornais, consulta calendários e dicionários, entra em lugares que não sejam templos, toma refrigerante, confecciona listas de compra, canta "Parabéns a Você" em festas de aniversário e joga UNO... (Mas eu não me pergunto se entra no Orkut porque eu já vejo: o Orkut é de Deus, principalmente se for para espalhar boatos contra candidatos a cargos políticos.)

Esse pensamento exclusivista de que tudo que não é "gospel" é mau representa um injusto e leviano julgamento do que é alheio, considerando-o automaticamente nocivo e sem proveito, e isentando-nos da necessidade de sermos criteriosos e maduros, sabendo avaliar todas as coisas e reter o que é bom ao mesmo tempo que influenciamos para que as coisas glorifiquem a Deus e tornem o mundo melhor do que o encontramos.

É como se simplesmente ter prazer em coisas "não-gospel" fosse demoníaco, pecaminoso, não edificante e rendesse milhas aéreas para uma passagem compulsória de primeira classe para o inferno. E como se alguma coisa tivesse que ser chata ou pelo menos não divertida - e ainda por cima "gospel" - para ser automaticamente boa e edificante... (veja Romanos 14.1-17)


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Avelar Jr não é gospel, mas cristão protestante, e sempre cutuca a galera gospel aqui no Púlpito Cristão

Dia das bruxas ou Halloween



O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos (não existe referências de onde surgiram essas celebrações).

A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão(samhain significa literalmente "fim do verão").

A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando:

Origem Pagã

A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades doSamhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davamo ao ano novo celta. A "festa dos mortos" era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para nós seriam "o céu e a terra" (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como "médiuns" entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.

Origem Católica

Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III(† 741) mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra atual "Halloween".

Etimologia

Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome actual da festa:Hallow Evening Hallowe'en Halloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das bruxas" não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.

Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallows' Eve.

A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas teria começado na Idade Média no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira nos designados autos-de-fé.

Essa designação se perpetuou e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no século XIX, ficou assim conhecida como "dia das bruxas", uma lenda histórica.

Atualmente

Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um carácter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos.

Entre os elementos acrescidos, temos por exemplo o costume dos "disfarces", muito possivelmente nascido na França entre os séculos XIV e XV. Nessa época a Europa foi flagelada pela Peste Negra e a peste bubônica dizimou perto da metade da população do Continente, criando entre os católicos um grande temor e preocupação com a morte. Multiplicaram se as Missas na festa dos Fiéis Defuntos e nasceram muitas representações artísticas que recordavam às pessoas a sua própria mortalidade, algumas dessas representações eram conhecidas como danças da morte ou danças macabras.

Alguns fiéis, dotados de um espírito mais burlesco, costumavam adornar na véspera da festa de finados as paredes dos cemitérios com imagens do diabo puxando uma fila de pessoas para a tumba: papas, reis, damas, cavaleiros, monges, camponeses, leprosos, etc. (afinal, a morte não respeita ninguém). Também eram feitas representações cênicas, com pessoas disfarçadas de personalidades famosas e personificando inclusive a morte, à qual todos deveriam chegar. Possivelmente, a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura (trick or treat, "doce ou travessura"), teve origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os católicos (1500 1700). Nesse período, os católicos ingleses foram privados dos seus direitos legais e não podiam exercer nenhum cargo público. Além disso, foram lhes infligidas multas, altos impostos e até mesmo a prisão. Celebrar a missa era passível da pena capital e centenas de sacerdotes foram martirizados.Produto dessa perseguição foi a tentativa de atentado contra o rei protestante Jorge I. O plano, conhecido como Gunpowder Plot ("Conspiração da pólvora"), era fazer explodir o Parlamento, matando o rei, e assim dar início a um levante dos católicos oprimidos. A trama foi descoberta em 5 de novembro de 1605, quando um católico converso chamado Guy Fawkes foi apanhado guardando pólvora na sua casa, tendo sido enforcado logo em seguida. Em pouco tempo a data converteu se numa grande festa na Inglaterra (que perdura até hoje): muitos protestantes a celebravam usando máscaras e visitando as casas dos católicos para exigir deles cerveja e pastéis, dizendo lhes: trick or treat(doce ou travessuras). Mais tarde, a comemoração do dia de Guy Fawkes chegou à América trazida pelos primeiros colonos, que a transferiram para o dia 31 de outubro, unindo a com a festa do Halloween, que havia sido introduzida no país pelos imigrantes irlandeses.Vemos, portanto, que a atual festa do Halloween é produto da mescla de muitas tradições, trazidas pelos colonos no século XVIII para os Estados Unidos e ali integradas de modo peculiar na sua cultura. Muitas delas já foram esquecidas na Europa

Novos elementos do Halloween

A celebração do 31 de Outubro, muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas, vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo-pagãos, e em alguns casos assume o caráter de celebração ocultista. Hollywood fornece vários filmes, entre os quais se destaca a série Halloween, na qual a violência plástica e os assassinatos acabam por criar no espectador um estado de angústia e ansiedade. Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e uma idéia errônea da realidade. Porém, não existe ligação dessa festa com o mal. Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria. As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros, no entanto isso não reflete a realidade pagã.

Nota

A lanterna vegetal chamada de "jack o'lantern" em inglês, em português chama-se coca em Portugal e Abóbora do Dia das Bruxas no Brasil e é uma tradição ancestral.

§ Coca: papão; abóbora vazia (ou panela) com buracos representativos dos olhos e da boca com uma luz dentro, para meter medo, à noite; feiticeira.

Referências

1. Gyles Brandreth (11 de Março de 2000). "The Devil is gaining ground" (em inglês). The Sunday Telegraph. Página visitada em 31 de Outubro de 2009..

2. Halloween: Satan's New Year (2006) by Billye Dymally, Halloween: Counterfeit Holy Day (2005) by Kele Gershom, and Halloween: What's a Christian to Do? (1998) by Steve Russo. An opposing viewpoint is found in The Magic Eightball Test: A Christian Defense of Halloween and All Things Spooky (2006) by Lint Hatcher.

3. Kevin Reece. ""School District Bans Halloween"" (em inglês). KOMO News. 24 de Outubro de 2004. (página da notícia visitada em 31 de Outubro de 2009)

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_das_bruxas

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O Primeiro Mandamento: Não Terás Outros Deuses Diante de Mim


Posted: 17 Oct 2010 09:00 AM PDT

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Por: João Calvino

Lançada e firmada solidamente a autoridade de sua lei, Deus enuncia o primeiro mandamento, a saber: que não tenhamos deuses estranhos diante de sua face [Êx 20.3]. O fim deste mandamento é que Deus quer ser o único a ter a preeminência em seu povo e nele exercer seu direito em plena medida. Para que isso aconteça, ordena que estejam longe de nós a impiedade e toda e qualquer superstição, em virtude da qual ou se diminui ou se obscurece a glória de sua divindade. E, pela mesma razão, prescreve que o cultuemos e o adoremos com o verdadeiro zelo da piedade. E a própria simplicidade das palavras soa quase que isto, porquanto não podemos ter Deus sem que, ao mesmo tempo, abracemos as coisas que lhe são próprias. Portanto, o fato de proibir que tenhamos deuses estranhos, com isto significa que não devemos transferir para outrem o que lhe é exclusivo.

Mas, ainda que sejam inúmeras as coisas que devemos a Deus, contudo a quatro tópicos se podem muito bem mencionar: Adoração, a que se anexa como um apêndice a obediência espiritual da consciência, confiança, invocação e ação de graças. Chamo adoração a veneração e o culto que qualquer um de nós lhe rende, quando se lhe submete à grandeza. Por isso, não improcedentemente, incluo à adoração a submissão de nossa consciência à sua lei. Confiança é a segurança de nele descansar, em virtude do reconhecimento de seus predicados, quando, atribuindo-lhe toda sabedoria, justiça, poder, verdade, bondade, reconhecemos que somos bem-aventurados somente em sua comunhão. Invocação é o recurso de nossa mente à sua fidelidade e assistência, como ao sustentáculo único, sempre que alguma necessidade insiste. Ação de graças é a gratidão com que se lhe atribui o louvor de todo bem.

Como o Senhor não pode consentir que nenhuma destas coisas seja atribuída a alguém além dele,171 assim ordena que tudo seja aplicado inteiramente a ele. Ora, nem será suficiente abster-te de um deus estranho, a não ser que te refreies exatamente do que certos desprezadores nefários costumam fazer, a quem o máximo proveito é ter em zombaria todas as religiões. Com efeito, importa que se anteponha a verdadeira piedade, em virtude da qual as mentes se volvam para o Deus vivo, imbuídas de cujo conhecimento, aspirem a contemplar, a temer, a adorar-lhe a majestade, a abraçar a comunicação de suas bênçãos, a buscar-lhe em tudo a assistência, a reconhecer e celebrar com a confissão do louvor a magnificência de suas obras, como o escopo único em todas as ações da vida. Então, precavenha-se a superstição da impiedade pela qual as mentes alienadas do Deus verdadeiro são arrastadas, para cá e para lá, em busca de deuses vários. Daí, se estamos contentes com o Deus único, recordemos o que foi dito antes: que devem ser alijados para bem longe todos os deuses fictícios, nem se deve cindir o culto que ele reivindica para si com exclusividade, pois que nem é seguro detrair-lhe da glória, mesmo que seja uma mínima porção, quando nele devem permanecer todas e quaisquer coisas que lhe são exclusivas.

A frase que segue, diante de minha face, intensifica a indignidade, pela qual Deus é provocado ao ciúme sempre que em seu lugar pomos nossas invenções, tal como se uma esposa despudorada, trazido escancaradamente o amante diante dos olhos do marido, mais lhe incendesse o ânimo. Portanto, quando, por seu manifesto poder e graça, dava Deus prova de que ele atentava para o povo que havia escolhido, para que mais o arredasse do crime de defecção, adverte-o de que não se podem admitir novas deidades sem que seja ele testemunha e observador de seu sacrilégio. Mas, a esta petulância acrescenta-se o máximo de impiedade, a saber, que, em seus desvios, o homem julga poder burlar os olhos de Deus. Em contrapartida, proclama o Senhor que tudo quanto cogitamos, tudo quanto empreendemos, tudo quanto executamos, é posto diante de seus olhos.

Portanto, se queremos que ao Senhor agrade aprovar nossa religião, seja nossa consciência isenta até das cogitações mais recônditas de apostasia. Pois ele requer que permaneça íntegra e incorrupta a glória de sua divindade, não só na confissão externa, como também a seus olhos, os quais contemplam até os mais recônditos recessos dos corações.

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Fonte: Institutas da Religião Cristã, João Calvino, Edição clássica, I, ii, 8.
Extraído do site: [ Eleitos de Deus ]

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O Problema do Dom de Línguas - Parte V


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Depois de vermos a terceira ocorrência do batismo do Espírito em Atos, passemos para a quarta e última ocorrência do batismo do Espírito que se encontra em At 19.1-7. Se trata da descida do Espírito Santo em Éfeso:

Aconteceu que, estando Apolo em Corinto, Paulo, tendo passado pelas regiões mais altas, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos, perguntou-lhes: Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes? Ao que lhe responderam: Pelo contrário, nem mesmo ouvimos que existe o Espírito Santo. Então, Paulo perguntou: Em que, pois, fostes batizados? Responderam: No batismo de João. Disse-lhes Paulo: João realizou batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que vinha depois dele, a saber, em Jesus. Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em o nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam. Eram, ao todo, uns doze homens.
Precisamos nos deter, por um instante, na estrutura grega em que esta passagem se apresenta. Isso por que há algumas versões que traduzem assim a pergunta de Pedro: “Recebeste o Espírito Santo depois que crestes?”. Quando a pergunta é lida desta maneira, dá a impressão que a interpretação pentecostal de que alguém deve receber o batismo após a conversão está correta. Mas temos que pergunta se a estrutura da pergunta no grego permite tal conclusão.

No grego esta pergunta se encontra assim: “Ei pneúma hágiom elábete pisteúsantes”. Temos um verbo no tempo aoristo (elábete) seguido por um particípio aoristo (pisteúsantes). O particípio expressa uma ação contemporânea “ao crerem”, isto é, “quando vocês se tornaram cristãos”. Já o aoristo denota uma ação que ocorreu no passado e que não se repete. Neste caso, o “recebeste” (elábete) é uma ação única, ocorrida uma única vez. O recebimento (elábete) do Espírito junto com a fé (pisteúsantes) são simultâneos, de acordo com a construção da pergunta no grego. O particípio aoristo coincidente é doutrinariamente importante.

Para os pentecostais o recebimento do Espírito deve acontecer somente depois da conversão, nunca ao mesmo tempo. Se esta fosse a intenção de Lucas, ele poderia ter feito outra construção para a pergunta.

A resposta dos doze discípulos é reveladora: “Pelo contrário, nem mesmo ouvimos que existe o Espírito Santo”. O comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal do texto diz que os crentes efésios não haviam ouvido falar sobre o derramamento do Espírito, mas que tinham algum conhecimento do Espírito. Ora, o que a Bíblia de Estudo Pentecostal quer defender é que eles já conheciam o Espírito, mas que não sabiam ainda sobre o derramamento no Pentecoste.

É isso mesmo que o texto diz? No grego está literalmente assim: “Pelo contrário, nem temos ouvido que existe um Espírito Santo”. Isso é importante saber pois a teologia pentecostal afirma que o crente deve buscar pelo batismo do Espírito. O texto diz que eles não tinham a menor idéia do que era o Espírito Santo. Não há nada que indique no texto que eles tinham algum conhecimento do Espírito. Nada. Ora, como os efésios poderiam buscar algo de que não conhecem?

Continuando com o texto, o relato diz que Paulo lhes impôs as mãos para receberem o Espírito e falaram em línguas e profetizaram.

O texto não prova que todo crente deve receber o batismo do Espírito Santo após sua conversão evidenciando as línguas. Algumas características que encontramos no texto é a seguinte:

  1. Os eféios não conheciam o Espírito Santo;
  2. Os efésios não estavam buscando pelo Batismo do Espírito;
  3. O texto mostra que eles receberam mediante a imposição das mãos de um apóstolo, no caso Paulo.

Já analisamos os pontos um e dois. O ponto três eu abordarei no próximo e último post desta série, mas eu deixo uma pergunta: se é verdade que eu devo receber o batismo do Espírito para falar em línguas, onde está um apóstolo para impor as mãos sobre mim?

No post seguinte, iremos analisar os pontos semelhantes nas três últimas ocorrências do batismo do Espírito em Atos.

Autor: Heitor Alves
Fonte: [ Blog dos Eleitos ]

O Problema do Dom de Línguas - Parte IV


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Depois de termos visto a respeito da segunda ocorrência do batismo do Espírito em Atos, passemos agora para a terceira ocorrência do batismo do Espírito emAt 10.44-46. A passagem descreve a descida do Espírito sobre Cornélio e os que estavam com ele:

Ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo; pois os ouviam falando em línguas e engrandecendo a Deus.

No capítulo 11, versos 15-17, encontramos Pedro relatando estes acontecimentos aos irmãos de Jerusalém. Pedro, então, trata o ocorrido como um batismo do Espírito Santo. Pedro ainda estabelece uma semelhança com o que ocorreu em Atos 2: “Pois, se Deus lhes concedeu o mesmo dom que a nós nos outorgou quando cremos no Senhor Jesus, quem era eu para que pudesse resistir a Deus?” (At 11.17).

O texto, ao que parece, não dá suporte à teologia pentecostal do batismo do Espírito, visto que o texto deixa claro que a descida do Espírito se deu juntamente com o exercício da fé dos gentios: “sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo” (v. 45).

Temos aqui um caso raro e improvável que se aconteça novamente. Os judeus tinham preconceito com os gentios, ao ponto dos judeus evitarem levar a verdade de Deus aos gentios. Esta descida do Espírito mostrou aos judeus que os gentios também fazem parte da família de Deus.

A barreira entre os judeus e gentios eram muito maior do que a barreira entre os judeus e samaritanos. O batismo do Espírito entre os samaritanos e entre os gentios revela aos judeus que Deus também demonstra sua salvação aos outros povos e não a eles somente.

A descida do Espírito aos gentios é uma clara demonstração de que os gentios poderiam ser salvos e que os judeus cristãos não tinham razão para hesitar em receber os gentios convertidos em sua comunhão.

Essa é uma outra extensão do pentecostes (além de Samaria) em Cesaréia, entre os gentios. Não podemos ter dúvida disso pois Pedro disse: “Quando, porém, comecei a falar, caiu o Espírito Santo sobre eles, como também sobre nós, no princípio... Pois, se Deus lhes concedeu o mesmo dom que a nós nos outorgou quando cremos no Senhor Jesus, quem era eu para que pudesse resistir a Deus?”(11.15,17).

A recepção dos dons extraordinários do Espírito colocava estes gentios em igualdade com os cristãos samaritanos e com os cristãos judeus. Porém, o texto não prova que cada crente deve receber este dom; ou ainda, o texto não prova que os crentes devem desejar receber este dom pois o texto não dá nenhum indício de que os gentios estavam buscando por este dom. Mesmo que a entrega dos dons pelo Espírito seja um ato soberano de Deus, como dizem alguns pentecostais menos insensatos, eles ainda afirmam que o crente deve desejar o dom. Mas eu vejo o contrário em At 11. Alguém se levantaria para dizer que os gentios estavam desejando receber o batismo do Espírito?

Autor: Heitor Alves
Fonte: [ Eleitos de Deus
]

O Problema do Dom de Línguas - Parte III


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Depois de analisarmos a primeira ocorrência do batismo do Espírito em Atos, vamos analisar a segunda ocorrência do batismo do Espírito Santo em Atos 8.14-17. É o relato de Felipe pregando na cidade de Samaria.

Ouvindo os apóstolos, que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João; os quais, descendo para lá, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo; porquanto não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus. Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo. (Atos 8.14-17).

Provavelmente houve a manifestação das línguas, visto que houve uma evidência visível. Mas essa conclusão não deve ser final, visto que há outras manifestações visível do batismo do Espírito Santo: profecia e dons de cura.

Não tenho muita coisa a dizer sobre este texto, a não ser para frisar um detalhe bem claro: foi preciso que dois apóstolos fossem à Samaria para impor as mãos sobre os samaritanos para, desta maneira, receber o batismo do Espírito. Neste caso, por que não esperar pela presença de um “apóstolo” para que, impondo-lhes as mãos, os crentes falem em línguas? Estarei sendo exagerado em dizer que é necessário a presença de uma apóstolo? Mas o texto não diz isso? Há outras ocorrências em Atos da presença de apóstolos na ocasião do falar em línguas, mas vou trata-las de acordo com a necessidade.

Parece-me que há uma evidência do argumento pentecostal neste texto. Os samaritanos receberam o Espírito após a sua conversão. Mas, como alguns sensatos pentecostais, não existe nenhum padrão, nenhum método, nenhuma condição na qual a pessoa precise se colocar para receber o dom de línguas. E de fato, os registros da descida do Espírito Santo em Atos não obedecem a um padrão, mas todos eles apresentam elementos únicos e variados, o que torna difícil estabelecermos um padrão para o recebimento do Espírito.

Então, posso descansar e relaxar pois, o que aconteceu em Samaria foi um caso isolado e excepcional. Aliás, não estou fugindo desta questão, é que a Bíblia não mostra nenhuma outra ocorrência, além de Samaria, de que crentes só receberam o Espírito após a conversão (diga-se de passagem que Atos é um livro histórico, não podemos criar uma doutrina em cima de um fato histórico relatado em um único texto!).

É bom destacar também a importância desta descida do Espírito entre o samaritanos. Os judeus cristãos tinham preconceito para com os samaritanos. Os judeus cristãos eram hostis aos samaritanos. Eles não suportavam conviver, falar ou até mesmo passar por perto dos samaritanos. Diante do relato bíblico, vemos este preconceito e esta hostilidade sendo derrubada, pois deixava claro para os judeus cristãos que Deus também aceitou samaritanos para que façam parte, juntamente com os judeus, da salvação. Judeus e samaritanos agora podem conviver uns com os outros pois todos eles participavam da mesma graça.

Este fato é cheio de características únicas e peculiares dentro de um contexto particular onde viviam os judeus preconceituosos e os samaritanos desprezados. Diante disso, não podemos racionalizar que esta ocasião deva ser repetido várias vezes por todas as gerações, visto que serviu para um propósito único e exclusivo.

Autor: Heitor Alves
Fonte: [ Eleitos de Deus ]

O Problema do Dom de Línguas - Parte II


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Depois de analisar o texto de Marcos 16.17,18, vou me deter agora no livro de Atos, onde nós encontramos apenas quatro ocasiões onde se fala sobre o batismo do Espírito Santo. O primeiro relato está em Atos 2.4:

...de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. (Atos 2.2-4).

O texto nos apresenta três sinais que mostravam aos presentes que Deus havia derramado seu Espírito naquela ocasião:

  1. um som como de um vento;
  2. línguas como de fogo sobre cada um dos presentes;
  3. falaram em outras línguas.

Os três sinais juntos (e não apenas as línguas) constituem o tripé que caracteriza o ocorrido como um derramamento do Espírito nesta ocasião. Isso é bastante claro no verso 33: “Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis”. Alguns defensores do continuísmo alegam que esta passagem é o padrão. Ora, então podemos concluir que os três sinais acontecem nas igrejas pentecostais? Claro que não! Por quê só deve acontecer o sinal 3 e não os outros dois?

No restante do capítulo 2, não há provas de que o batismo do Espírito é acompanhado pelo falar em línguas. No verso 38 Pedro diz: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”.

Dizer que receber o dom do Espírito do verso 38 é o mesmo que falar em línguas é um argumento desprovido de provas concretas, porque não é dito que os 3.000 convertidos falaram em línguas. Querer dizer o que o texto não diz é muita pretensão!

Pelo contrário, o texto diz aquilo que os pentecostais rejeitam. Pedro está dizendo que o arrependimento é suficiente para o recebimento do batismo do Espírito Santo. Ou seja, quando é que se recebe o batismo do Espírito? Pedro diz que é no momento do arrependimento, e não numa ocasião futura. Quando alguém se arrepende e crê recebe o Espírito Santo, e não algum tempo depois. O texto não está dizendo mais nada além do que já diz!

Autor: Heitor Alves
Fonte: [ Eleitos de Deus ]

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O Problema do Dom de Línguas - Parte I


Vamos analisar o texto de Marcos 16.17,18:

Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.

O texto fala de cinco sinais. Como segue:

1) Expelir demônios;
2) Falar novas línguas;
3) Pegar em serpentes;
4) Beber coisa mortífera;
5) Dom de cura.

Os pentecostais usam somente o verso 17. Por quê? O texto não fala de dois sinais, mas de cinco sinais que acompanharão aqueles que crêem.

Os pentecostais dizem que os sinais 1,3,4 e 5 podem acontecer “ocasionalmente” (sem que a pessoa deseje). Somente o sinal 2 é que pode acontecer “desejando”.

Onde o texto diz isso? Onde no texto Marcos faz diferença entre os cinco sinais? Onde no texto, Marcos separa os cinco sinais em “sinais que podem se desejados” e “sinais que podem acontecer ocasionalmente”? Os cinco sinais estão alinhados um após o outro, initerruptamente, de tal forma que o que for dito de um, será dito dos outros.

Se o sinal 2 é para a igreja hoje e os crentes têm que desejarem, então é lícito e bíblico aplicar estas características nos sinais 1,3,4 e 5.

Pergunto: alguém está disposto a tocar em serpente? Alguém está disposto a beber veneno? Alguém está disposto a impor as mãos sobre os enfermos para serem curados? Mas por quê todos estão dispostos a falar em línguas? Os que defendem a contemporaneidade dos dons alegam que esses cinco sinais não acontecem necessariamente em todos os casos de se falar em línguas. Eles alegam que os acontecimentos de Marcos 16.17,18 são sinais se ocorrerem e não se forem irresponsavelmente buscados.

Bom, a teologia pentecostal é bem clara ao exortar o crente pentecostal a “buscar” o dom de línguas. Todos eles exortam a outros crentes a “orar” e a “buscar” pelo dom de línguas. Mas, por que neste texto as pessoas não querem defender uma “busca desenfreada” pelo dom de línguas? Será que é porque o texto apresenta uma dificuldade inerente aos pentecostais? Por que em outros textos se exorta a buscar o dom e no texto de Marcos alertam contra uma “busca desenfreada”? Mas, se os cinco sinais podem acontecer ocasionalmente, por que nas igrejas pentecostais só acontece o dom de línguas? Por que só o sinal do dom de línguas acontece “ocasionalmente”? A prática revela a incoerência daqueles que falam!

Outra coisa, dos cinco sinais que devem ocorrer “ocasionalmente”, não há nenhum registro sequer no Novo Testamento dos sinais “pegar em serpentes e viver” e “beber coisa mortífera” (beber veneno). Nenhum caso, nenhuma menção sequer!

O texto, mesmo que longe de provar o cessacionismo, também não serve para provar a contemporaneidade dos dons.

Autor: Heitor Alves
Fonte: [
Eleitos de Deus ]
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O último a sair apague a luz!



Isto se a Eletropaulo não cortar primeiro, pois a coisa está muito feia mesmo.

Ou melhor, não para todos: O casal Hernandes e a bispa patricinha continuam com patrimônio intocado e gastando a dar com o pau, ou melhor a dar com a bolsa Hermès!

Não falta dinheiro para arrotar caviar numa festa faraônica, tipo despedida (ou debandada) de quase todo o casting musical que as organizações tinha, mas falta dinheiro para a reconstrução da sede, pagamento de funcionários (de alguns setores) e alugueres e impostos amontoados em pilhas mais altas que o pão de açúcar!

Junto com a debandada que ganhou força com a saída do bispo Bruno e as demissões por falta de caixa mesmo, agora, o critério para o "enxugamento da máquina administrativa" (digamos assim, risos), é a caça às bruxas. A guilhotina dos Hernandes desce a lâmina com a maior facilidade, a qualquer questionamento. Como já informamos em outra reportagem, no mesmo discurso em que Hernandes exigiu ser chamado de Pai, também informou que não queria mais ser questionado. Só está com o emprego garantido na Renascer quem diz amém para tudo o que o casal real diz.

Até o garoto Kaká anda saidinho, flerta com a Bola de Neve, sua esposa diz que serve a Jesus e não ao casal Hernandes, enfim estão ganhando asas rapidamente.

Na frente criminal a coisa não anda fácil também. As sarnas provocadas pela tornozeleira do FBI nem sararam ainda e o casal só toma bola nas costas nos diversos inqueritos em curso no país. E o caldo só engrossa. O novo escândalo com o uso fraudulento das verbas do ministério da educação só piora a imagem da cúpula junto aos fiéis. Os bispos seguem sendo pressionados a faturar mais e controlar os prejuízos e segurar os motins que se formam.

O relato a seguir é só mais um reflexo da pressão da caldeira renascer.

Em culto celebrado em Santo Amaro, neste mês de setembro, o bispo Gabriel, mais uma vez, faz campanha de ofertas para a reconstrução da sede desmoronada. Coisa normal. O fato inédito foi o uso de uma nova tática espiritual para levantar ofertas. Após listar pela enézima vez os valores necessários para quitar os débitos existentes, Gabriel deixa membros e oficiais ali reunidos pasmados ao urrar:

- Quem não participar deste desafio da igreja estará em maldição!

Ao final do culto mais um grupo grande de membros e oficiais decidiram abandonar a Renascer.


"este bingo evangélico não tem mais sentido. O Evangelho de Cristo há muito foi deixado para trás. Está em último plano depois dos escândalos, débitos, sustento nababesco da família apostólica e suas doutrinas espúrias. Estamos assistindo o fim melancólico da Renascer, uma igreja que um dia foi uma referência de pioneirismo e ousadia na evangelização, mas que foi sufocada, feita negócio familiar de seus diretores e presidentes, sugada até o fim. Um negócio de homens. Há muito o Senhor virou suas costas para esta iniquidade".
Oficial da Renascer, por telefone ao Genizah.


Vivendo uma situação difícil na administração da membresia dividida, nunca o mote famoso da organização: “Renascer até morrer!” foi tão usado nos cultos. Contudo, cada vez mais, a doutrina da “cobertura espiritual apostólica” vem sendo usada como instrumento de coerção e medo: “quem se afasta da cobertura (da Renascer) corre o risco de não mais sentir a presença física de Jesus”. O clima é de revolta e medo.

Irmãos e irmãs. Neste momento devemos orar muito por aqueles vivendo no laço destes falsos profetas na Renascer.

Devemos reproduzir este artigo, ou produzir outros. O importante é refutar de todas as maneiras este engano, permitindo o entendimento da verdade, desde ao mais simples até ao mais soberbo. É hora de educar e retirar deste engano quem vive este verdadeiro estupro espiritual. Nem mesmo eu me atrevo a fazer humor com um assunto destes. Senhor envia Seus anjos àquele lugar!




Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2010/09/debandada-geral-na-renascer-o-ultimo.html#ixzz11pUikJDm
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