“Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam em alguma palavra. E enviaram-lhe discípulos, juntamente com os herodianos, para dizer-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus, de acordo com a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens. Dize-nos, pois: que te parece? É lícito pagar tributo a César ou não? Jesus, porém, conhecendo-lhes a malícia, respondeu: Por que me experimentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo. Trouxeram-lhe um denário. E ele lhes perguntou: De quem é esta efígie e inscrição? Responderam: De César. Então, lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Ouvindo isto, se admiraram e, deixando-o, foram-se.” (Mateus 22:15-22)
O que o cristianismo tem a dizer sobre política? Bem, um monte de coisas. Tantas coisas que é difícil saber por onde começar. Talvez a coisa mais fundamental, porém, é que o cristianismo coloca a política em perspectiva. A Bíblia faz isso, é claro, com cada aspecto da vida humana. Em todas as áreas da vida, somos tentados ou a idolatrar a criação ou a desonrá-la. Algumas pessoas fazem do dinheiro o seu deus; outras dizem “dinheiro não tem importância nenhuma”, e então elas ignoram o dinheiro, desperdiçam-no e ficam pobres. Para algumas pessoas, o prazer é Deus – elas vivem e morrem por ele; Outras pessoas parecem se ressentir quando elas veem que alguém está se divertindo, então elas se tornam rabugentas e tristes. É parecido com a política. Como todos sabemos, é fácil se tornar um fanático a respeito da política, pensar que a vida e a morte dependem de os Republicanos ou os Democratas ou algum outro vencer em novembro. Por outro lado, também é fácil ficar frustrado com o processo político. Tantas idéias anti-cristãs, tanto comportamento torto – nos tenta a dizer que o cristão deve se afastar da política. Além disso, nós sabemos que a política não salva ninguém; então por que se importar com quem é eleito? O mundo vai ser queimado, e nenhum programa político pode salvá-lo.
Bem, o cristianismo nos salva de ambos os extremos, da mesma forma que em tantas outras áreas da vida. Política, como dinheiro, prazer, música, educação, ciência, esportes ou o que quer que seja – é importante, mas não é a coisa mais importante. Deus deu a todas essas coisas criadas uma importância real, uma dignidade real. Mas ele também as limitou, ele não nos permite adorá-las, colocá-las em primeiro lugar. Somente ele é merecedor de nossa total devoção. “Busquem primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.” Todas essas outras coisas – comida, roupas, moradia, política – não são sem importância. Mas elas estão em segundo lugar para o Reino de Deus. E apenas buscando o Reino primeiro é que nós teremos a perspectiva correta nas outras coisas.
Na passagem da Escritura de hoje, nós vemos este equilíbrio no ensino de Jesus. De uma forma bem impressionante, porque sob pressão nós tendemos a tomar uma posição extremada ou desequilibrada. E Jesus estava certamente sob terrível pressão aqui. Se eu estivesse escrevendo um romance baseado nesta passagem, eu teria que arrumar um título romântico – vejamos, que tal “Armadilha assassina”? Porque esta é a situação de nossa passagem. Lembre-se, isso acontece durante a Semana Santa. O capítulo anterior nos fala sobre Jesus entrando em Jerusalém; mais tarde naquela semana, sabemos que Jesus vai para a cruz para morrer. Então as coisas estão esquentando. Os inimigos de Jesus estão levando a sério a busca por uma oportunidade para matá-lo. Eles são muito covardes, porém, para pegar uma faca e enfiar nas costas de Jesus. Eles querem arrumar algum outro pra fazer o serviço sujo. Portanto, “armadilha assassina”.
Nós sabemos que “armadilha” foi o caso de John DeLorean que esteve nas notícias recentemente. John DeLorean era um executivo do setor automobilístico que teve dificuldades financeiras e se envolveu no tráfico de drogas. No julgamento, o júri decidiu que ele era inocente porque ele “caiu em uma armadilha”. Ou seja, os agentes do governo o enganaram para que ele fizesse algo que de outra forma ele jamais teria feito. Agora os fariseus e herodianos em nossa passagem estão tentando pegar Jesus – fazer com que ele faça algo que o torne criminoso. Especificamente, eles estão tentando fazer ele dizer algo que faça com que ele seja preso. Agora em nosso país isso normalmente não acontece, por causa de nossa tradição da liberdade de expressão. Graças a Deus por isso. Tiago nos diz como é difícil guardar a língua, e nós sabemos por experiência própria como é fácil escorregar e dizer algo ofensivo. Mas na maior parte do mundo hoje não há liberdade de expressão, e não existia isso na Palestina da época de Jesus. Então era muito fácil pegar alguém numa armadilha dessas – bastava fazer com que a pessoa criticasse o governo. Quase qualquer pessoa pode ser provocada a dizer algo ruim a respeito do governo.
Bem, o cristianismo nos salva de ambos os extremos, da mesma forma que em tantas outras áreas da vida. Política, como dinheiro, prazer, música, educação, ciência, esportes ou o que quer que seja – é importante, mas não é a coisa mais importante. Deus deu a todas essas coisas criadas uma importância real, uma dignidade real. Mas ele também as limitou, ele não nos permite adorá-las, colocá-las em primeiro lugar. Somente ele é merecedor de nossa total devoção. “Busquem primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.” Todas essas outras coisas – comida, roupas, moradia, política – não são sem importância. Mas elas estão em segundo lugar para o Reino de Deus. E apenas buscando o Reino primeiro é que nós teremos a perspectiva correta nas outras coisas.
Na passagem da Escritura de hoje, nós vemos este equilíbrio no ensino de Jesus. De uma forma bem impressionante, porque sob pressão nós tendemos a tomar uma posição extremada ou desequilibrada. E Jesus estava certamente sob terrível pressão aqui. Se eu estivesse escrevendo um romance baseado nesta passagem, eu teria que arrumar um título romântico – vejamos, que tal “Armadilha assassina”? Porque esta é a situação de nossa passagem. Lembre-se, isso acontece durante a Semana Santa. O capítulo anterior nos fala sobre Jesus entrando em Jerusalém; mais tarde naquela semana, sabemos que Jesus vai para a cruz para morrer. Então as coisas estão esquentando. Os inimigos de Jesus estão levando a sério a busca por uma oportunidade para matá-lo. Eles são muito covardes, porém, para pegar uma faca e enfiar nas costas de Jesus. Eles querem arrumar algum outro pra fazer o serviço sujo. Portanto, “armadilha assassina”.
Nós sabemos que “armadilha” foi o caso de John DeLorean que esteve nas notícias recentemente. John DeLorean era um executivo do setor automobilístico que teve dificuldades financeiras e se envolveu no tráfico de drogas. No julgamento, o júri decidiu que ele era inocente porque ele “caiu em uma armadilha”. Ou seja, os agentes do governo o enganaram para que ele fizesse algo que de outra forma ele jamais teria feito. Agora os fariseus e herodianos em nossa passagem estão tentando pegar Jesus – fazer com que ele faça algo que o torne criminoso. Especificamente, eles estão tentando fazer ele dizer algo que faça com que ele seja preso. Agora em nosso país isso normalmente não acontece, por causa de nossa tradição da liberdade de expressão. Graças a Deus por isso. Tiago nos diz como é difícil guardar a língua, e nós sabemos por experiência própria como é fácil escorregar e dizer algo ofensivo. Mas na maior parte do mundo hoje não há liberdade de expressão, e não existia isso na Palestina da época de Jesus. Então era muito fácil pegar alguém numa armadilha dessas – bastava fazer com que a pessoa criticasse o governo. Quase qualquer pessoa pode ser provocada a dizer algo ruim a respeito do governo.
Mas Jesus não caiu na armadilha deles. A língua dele não escorregou; pois sua palavra é a poderosa Palavra de Deus, que nunca falha. Homens maus poderiam atar o corpo humano de Jesus e pregá-lo numa cruz, mas eles não poderiam atar sua Palavra.
Veja o que acontece. Primeiro, eles lisonjeiam Jesus: “Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus, de acordo com a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens.” Bem, isso é que é um elogio de verdade! Tudo verdadeiro, mas é claro que eles não acreditavam mesmo nisso; eles estavam tentando pegar Jesus com a guarda baixa. Lisonja faz isso, certo? Ela nos coloca pra pensar em quão maravilhosos nós somos, sempre um assunto terrivelmente interessante pra se pensar, e então não prestamos muita atenção ao resto do que acontece. Esta é uma boa lição: se você quer colocar alguém em perigo, sempre ajuda se você lisonjear a pessoa primeiro – uma espécie de “engordá-lo antes de matar”. Encha a pessoa de orgulho, porque o orgulho precede a ruína.
Mas Jesus não caiu na armadilha. Jesus não ficou distraído pensando sobre quão maravilhoso ele é – de fato, ele É maravilhoso. (A lisonja era toda verdade!) Mas Jesus viu além do elogio e os chamou do que eles eram, hipócritas.
Mas agora olhe para a pergunta deles: “É lícito pagar tributo a César ou não?” Uma pergunta política muito esperta. Por um motivo, era uma questão muito interessante para as pessoas na época. Todo mundo estaria prestando muita atenção à resposta de Jesus. Os judeus tinham sido conquistados pelos romanos, e muitos deles odiavam o domínio romano. De fato, havia revolucionários chamados zelotes que estavam tentando derrubar o governo romano. Eles não acreditavam que o povo escolhido de Deus deveria se curvar diante de um rei estrangeiro e pagão. Por outro lado, haviam outros, como os herodianos, que ajudavam os romanos, e ainda outros, como os fariseus, que não gostavam dos romanos mas aceitavam os impostos romanos. Então era uma questão interessante. Jesus não poderia responder “sem ser gravado”. As pessoas iriam escutar e espalhar a notícia. Assim, parecia que a pergunta iria certamente colocar Jesus em problemas. Há algumas perguntas onde você se incrimina quer diga sim, quer diga não, como a famosa “Você já parou de bater na sua esposa?” O mesmo acontece aqui. Se Jesus dissesse “Sim, pague impostos para Cesar” muitas das pessoas ficariam zangadas, na verdade, algum zelote poderia ter assassinado Jesus. Por outro lado, se ele dissesse “Não, não pague os impostos”, então ele teria problemas com os romanos. E os romanos eram os únicos por ali que poderiam matar legalmente. Portanto, “Armadilha assassina”.
Como Jesus saiu desta armadilha? Pode ser que eu deva deixar você no suspense e terminar na próxima semana! Mas isso não vai acontecer. Vamos dar uma olhada na resposta de Jesus. Ele pediu, “Mostrai-me a moeda do tributo. Trouxeram-lhe um denário. E ele lhes perguntou: De quem é esta efígie e inscrição? Responderam: De César. Então, lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Ouvindo isto, se admiraram e, deixando-o, foram-se.”
O que Jesus está dizendo aqui? Bem, ele está jogando aquele equilíbrio bíblico, aquela perspectiva apropriada que eu mencionei antes. Ele está dizendo que política é importante, mas não é a coisa mais importante. Ele está dizendo que César, governo, merece nosso respeito, mas que somente Deus merece nossa reverência absoluta. Vamos olhar estes dois pontos um de cada vez.
Primeiro, diz ele, dê a César o que é de César. Isso sempre costumava me incomodar. Como é que Jesus pode colocar Deus e César lado a lado e dizer “estas coisas pertencem a Deus” e “estas coisas pertencem a César”. Não era pra tudo pertencer a Deus? Os rebanhos sobre milhares de montanhas são dele. Mas temos que lembrar o que a Bíblia diz sobre mordomia. Sim, Deus é dono de tudo, mas delega a responsabilidade para os seres humanos como seus mordomos. Deus é Rei sobre toda a terra, mas ele nos fez reis vassalos, os reis assistentes, reis mordomos, para povoar a terra e dominá-la sob a sua autoridade. Assim, Deus nos chama para honrar os nossos pais, para honrar os governantes, os anciãos da igreja, professores, todos os que têm autoridade sobre nós. E eles têm o direito de serem pagos pelo trabalho que fazem. A própria palavra “honra” às vezes tem uma conotação financeira, por isso Paulo escreve a Timóteo: “vem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem”, evidentemente referindo-se ao pagamento (1 Timóteo 5:17). Pais idosos merecem o apoio financeiro de seus filhos, de acordo com 1 Timóteo 5:8. Até aqui, em nossa passagem, Jesus diz a seu povo que eles deveriam pagar impostos, que deveriam apoiar o governo. Jesus repreende aqui os rebeldes fiscais dos nossos dias que sonegam imposto de renda.
O povo de Deus, então, deveria ser de bons cidadãos. Eles deveriam pagar impostos, deveriam votar, deveriam cumprir todas as funções cívicas. A política não é tão importante, como veremos, mas é importante. Precisamos do governo para conter o pecado neste mundo e para defender o justo. O governo não vai salvar ninguém, mas este não é o trabalho do governo. Suportamos o governo, não porque é salvador, mas porque Deus, nosso salvador, ordenou isso para o nosso bem.
Isso inclui os governos incrédulos? Certamente que sim. O governo romano era incrédulo. Além disso, esteve envolvido em muita maldade, incluindo o culto ao imperador. Esse foi o ponto que os judeus achavam tão difícil de aceitar. Como, segundo eles, podemos servir a um governo que se opõe ao nosso Deus e a todos os nossos valores? Mas Deus tinha respondido a esta questão, mesmo no Antigo Testamento. Naquela época, Deus disse a Israel que se eles não o obedecessem ele os colocaria sob o domínio de reis estrangeiros – Filisteus, Assírios, Babilônios – para levá-los ao arrependimento. Deus os disse que não resistissem a estes governos, mas que colocassem o pescoço debaixo do jugo deles (Jeremias 27:12) e aceitassem a disciplina de Deus. Então, hoje, Deus nos chama para sermos bons cidadãos, mesmo quando o governo se opõe aos nossos valores. Nós não devemos sonegar impostos nem sonegar oração ou obediência, a fim de protestar contra suas políticas.
Mas agora surge a pergunta, não era exatamente isso o que os fariseus queriam? Eles queriam que Jesus tomasse uma posição e assim as pessoas ficassem com raiva dele. Jesus não fez exatamente isso dizendo-os para pagarem impostos aos romanos? Sim, mas com uma diferença notável. Não se esqueça do pedaço que fala sobre a moeda. Jesus pediu que lhe dessem uma moeda. E eis que naquela moeda havia um retrato do imperador. À primeira vista, isso pode não parecer muito importante pra você, mas na verdade era. Naquela época, as pessoas não usavam somente um sistema monetário, como nós fazemos; haviam diversos sistemas disponíveis. Você poderia escolher que moedas você gostaria de usar. Agora, se você escolhe usar as moedas romanas, na verdade você estava declarando sua fidelidade a Roma. A moeda romana é um serviço romano. Se você usa serviços de Roma, você aceitou a autoridade romana. E se você aceita os serviços romanos, você tem que pagar por eles. Assim, as moedas eram pensadas de uma forma que pertencessem à pessoa que as fez. As moedas do imperador pertencem ao imperador. Então Jesus fez uma coisa muito inteligente, ou melhor, muito sábia. Ele devolveu a pergunta aos seus acusadores. Jesus disse a eles, “Vocês, fariseus e herodianos, vocês respeitam os romanos. Vocês usam as moedas deles para comprar pão, para pagar dívidas, para pagar seus trabalhadores. Claro que vocês devem dar algo de volta aos romanos por estes privilégios.” Então, se alguém tivesse que morrer por apoiar Roma, seriam os acusadores de Jesus. Por outro lado, se os fariseus e herodianos merecem viver, então Jesus também merece.
Mas nós olhamos somente metade da resposta de Jesus. Ele diz “Dai a César o que é de César”, mas também manda “dar a Deus o que é de Deus.” Aqui é o ponto fundamental: a política é importante mas não tão importante. Governo tem autoridade, mas não a autoridade absoluta. César tem alguns direitos, mas ele não tem nenhum direito além do que Deus permite. Quando o governo nos manda curvar-se diante de ídolos, como o rei da Babilônia mandou Daniel, nós podemos, nós devemos desobedecer o governo. Quando o governo nos diz que não podemos pregar o evangelho, nós temos que dizer como Pedro e os apóstolos, “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29). O governo não tem o direito de quebrar as leis de Deus, ou de exigir que qualquer um de nós faça isso. Sejamos claros sobre esta distinção: devemos suportar o governo mesmo que ele quebre as leis de Deus; este foi o primeiro ponto. O segundo ponto, porém, é que nós jamais devemos quebrar as leis de Deus nós mesmos, seguindo ordens do governo.
E assim vemos que nossa esperança está somente em Deus, não no governo ou em qualquer movimento político. Mesmo quando fala sobre política, veja você, Jesus prega o evangelho. Deus colocou a nação de Israel sob a escravidão a Roma para que ela confessasse seus pecados, voltasse para Deus. Os líderes judeus pensaram que eles estavam sendo leais a Deus, contra os romanos. Mas em vez de voltar pra Deus, os líderes judeus estavam procurando uma forma de usar a política, a política romana, para matar Jesus, o rei de Deus, o messias de Deus. Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor; mas Deus não vai honrar uma nação que volta as costas para ele. Estas pessoas eram pecadores. Eles estavam em uma necessidade desesperada de um coração novo. As perguntas sobre impostos eram de pouquíssima importância comparadas à questão de onde eles iriam passar a eternidade. Então Jesus indica o caminho: dar a César o que é de César, mas para Deus as coisas que são de Deus. Quais coisas são de Deus? Primeiro de tudo, nós somos. Como aquela moeda que trazia a imagem de César, eu e você carregamos a imagem de Deus. Nós somos dele; nós pertencemos a ele. E como os judeus, nós usamos a política para evitar as demandas de Deus sobre nossas vidas. Nós pecamos, como as Escrituras dizem. Mas a Bíblia oferece esperança. Dê a Deus as coisas que pertencem a Deus: a salvação pertence a Deus. Deus mandou seu filho Jesus para nos salvar dos nossos pecados. Os fariseus, herodianos e romanos finalmente conseguiram matar Jesus. Podemos dizer a partir de nossa passagem que eles não poderiam ter feito isso sozinhos. Eles não tinham o poder ou a sabedoria para matar Jesus Cristo! Jesus escapou da armadilha nesta passagem e claramente poderia ter escapado de qualquer outra emboscada. Mas era seu propósito derramar sua própria vida. E ele a entregou como sacrifício por todos os pecados de seu povo. Se você confiar nele para a sua salvação e honrá-lo como Senhor, você experimentará aquela liberdade do pecado que vai além de qualquer liberdade política. Os fariseus ficaram admirados com as palavras de Jesus, mas eles estavam tão cheios de ódio que não conseguiram ouvir a maravilhosa promessa de salvação para eles: Dê a Deus o que é de Deus. Dê seu coração a Jesus Cristo, e encontre o perdão e uma nova vida.
É assim que o cristianismo coloca a política em perspectiva. Buscai primeiro o reino de Deus, e então as bênçãos políticas, entre todas as outras bênçãos de Deus, nos serão acrescentadas. Não nos atrevemos a colocar nossa fé na política ou no governo. Mas, quando colocamos nossa fé em Deus, em Jesus Cristo, então podemos ver que o governo tem um papel importante. Cristo nos deu liberdade da tirania de um governo arrogante, mas também a liberdade para nos envolvermos na política, a fim de buscar uma sociedade melhor. E acima de tudo, ele nos dá liberdade do pecado, para que Deus ouça nossas orações por justiça. Nossa fé em Deus nos ajuda a ver a política como ela realmente é – não idolatrando-a, não descartando como algo sem importância, mas valorizando-a como um presente de Deus. Não há espaço aqui para fanatismo político ou desespero político. Deus está no trono.
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Fonte: Frame & Poythress
Tradutor: Daniel TC
Via: Reforma 21
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