
O que os cristãos creram a respeito do inferno ao longo da história?
Após uma introdução das três principais visões sobre o inferno, apresentamos aqui grandes nomes da história e o que defendiam sobre o assunto. (acesse a introdução para ver o índice)
Desidério Erasmo (c. 1466-1536)
Erasmo foi um pioneiro da escolástica bíblica, patrística e clássica na virada do século XVI. Referia-se ao âmago da fé cristã como a philosophia christiana (filosofia cristã) e cria que essa mesma filosofia cristã tinha muito em comum com os ensinos éticos dos grandes filósofos pagãos. Em seu colóquio O banquete religioso, a personagem Eusébio elogia as declarações feitas no leito de morte por antigos pagãos, considerando-as sinais de que eles haviam vivido de maneira virtuosa e estavam assim preparados para morrer, em contraposição a muitos cristãos que se fiavam em cerimônias supersticiosas.

Ulrico Zuínglio (1484-1531)
Zuínglio seguiu Erasmo na esperança de que pagãos virtuosos tivessem sido salvos. Ele fundamentou sua posição inclusivista na doutrina da predestinação. A fé era a resposta inevitável do eleito diante da proclamação do evangelho, mas os recém-nascidos e aqueles que jamais haviam ouvido do evangelho poderiam ser salvos sem a fé, simplesmente por terem sido eleitos por Deus. Se crescessem, viveriam virtuosamente e, se ouvissem o evangelho, creriam, mas a salvação dependia de nada senão da escolha soberana de Deus.
Martinho Lutero (1483-1546)

Mais tarde, Lutero rejeitou totalmente o purgatório e insistiu na importância de realmente ouvir a Palavra proclamada (em contraste com Erasmus, Zuínglio ou Denck). No entanto, ele continuou a enfatizar a condenação como alienação de Deus resultante da autojustificação e não como um estado de tormento horrível.
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