Isvonaldo sou Protestante

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quarta-feira, 8 de abril de 2015

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Por Rev. Ericson Martins


E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Ef 6:4)

Está mais que comprovado: um dos maiores desafios que enfrentamos na vida é a educação dos nossos filhos, e educá-los para que andem nos caminhos do Senhor! Pais responsáveis não medem esforços para esse fim, no entanto, muitos ainda sofrem a fria dor ao verem os seus filhos crescendo e escolhendo caminhos errados, aqueles que os distanciam da comunhão com Deus. É nesse contexto que reservamos aqui alguns conselhos aos pais, para que ajam de forma justa, firme e amorosa. 

Primeiramente, é preciso entendermos e agirmos preventivamente (Hb 12:9). A prevenção é sempre melhor que o resultado indesejado. Custa, mas não menos que termos de lidar com os resultados da omissão ou da negligência na educação. Naturalmente, a melhor solução é ensinarmos o que é bom aos olhos de Deus e sermos os maiores exemplos do que ensinamos. Eles aprendem mais observando as nossas condutas, do que meramente pela exigência das nossas palavras.

O comportamento desobediente dos filhos aos seus pais tem uma causa natural: o pecado! O filho que resiste andar nos caminhos do Senhor não significa, unicamente, que os seus pais foram péssimos educadores cristãos, pois a rebeldia não é uma herança genética, e nem sempre é resultado do ambiente familiar. E sim, uma conduta interna, orientada pelo pecado, de se opor a autoridade, seja de quem for. Os pais precisam fazer o que lhes cabem na educação, isso inclui orar por seus filhos, suplicando à favor da conversão genuína deles (1 Cr 29:18-19). A conversão não depende do que os pais fazem, mas do que Deus faz (Ef 2:8-9) para neutralizar o pecado no coração, mediante a justificação em Cristo!

É importante também observar a personalidade dos filhos. Os pais podem lidar melhor com eles compreendendo o perfil emocional de cada um. Essa observação é um importante regulador de relacionamento e de disciplina, e ainda ajuda a medir o nível de determinadas exigências na educação. Nesse sentido, ouvi-los e acompanhá-los discretamente, é crucial.

Amá-los requer preveni-los dos maus caminhos, mas nem sempre é possível impedi-los de sofrerem as consequências das escolhas erradas que fazem (Lc 15:11-24). Há lições que só aprenderão na experiência da perda ou da dor. Justificando-se pelo amor, muitos pais tentam impedir que os seus filhos experimentem o sabor amargo da desobediência e acabam criando outros problemas: incentivo ao erro pela impunidade e falsa sensação de segurança. A punição (disciplina), por vezes, se mostra eficaz para a santificação dos nossos filhos (Hb 12:10-11).

Lembrem-se: peçam ajuda! Educar filhos exige ação conjunta do pai e da mãe, mas nem sempre é suficiente. É justamente aí que precisamos do apoio de professores, familiares, pastores conselheiros, e etc, que estejam interessados pelo bem dos nossos filhos e comprometidos com a Palavra de Deus.

Que Deus nos dê sabedoria para honrá-Lo através da educação dos nossos filhos!
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Fonte: Reflexões e Cotidiano

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