5 histórias que todo mundo acredita que estão na Bíblia mas não estão
Muitas pessoas associam histórias e personagens pessoas com os textos presentes na Bíblia o acaba muitas vezes sendo errado. Aqui estão 5 fatos que muitas pessoas acreditam que estão relatados na bíblia mas não estão. Conheça:
Sodoma e Gomorra serem destruídas devido a homossexualidade
Se você pedir para alguém para apontar uma parte da Bíblia onde Deus condena especificamente a homossexualidade, eles estão propensos a encaminhá-lo para Gênesis 19, a história de Sodoma e Gomorra. A história diz basicamente que Deus destruiu as duas cidades devido à crueldade desenfreada de seus habitantes, não devido a homossexualidade, e enviou dois anjos para extrair Ló, o único cidadão ‘de bem’ e sua família antes que a ira de Deus caísse na cidade.
O maior pecado do povo de Sodoma foi que eles realmente odiava estrangeiros. Alguns escritos judaicos clássicos enfatizam os aspectos de crueldade e falta de hospitalidade com forasteiros. Uma tradição rabínica, exposta na Mishnah, afirma que os pecados de Sodoma estavam relacionados à ganância e ao apego excessivo à propriedade, e que são interpretados como sinais de falta de compaixão. Alguns textos rabínicos acusam os sodomitas de serem blasfemos e sanguinários. Outra tradição rabínica indica que Sodoma e Gomorra tratavam os visitantes de forma sádica os estuprando e amputando seus corpos.
Os sete pecados capitais
Mesmo quem nunca frequentou uma igreja, provavelmente já ouviu falar dos sete pecados capitais. Estes são supostamente os sete piores pecados que você pode cometer: gula, orgulho, luxúria, avareza, ira, preguiça, e inveja. Se você está folheando sua Bíblia procurando por eles, você não vai encontra-los lá. Os sete pecados não foram formulados pelos escritos bíblicos: eles foram realmente formulados pela Igreja católica medieval como uma maneira fácil de classificar todos os pecados. Eles foram criados pois o acesso a bíblia era exclusivo para membros da igreja.
Purgatório
O purgatório seria o castigo temporário das almas daqueles que morrem e não merecem ir para o inferno mas também não estão preparados para ir para o Reino dos céus. Tanto o purgatório quanto as indulgências (uma espécie de pagamento para receber as bençãos para ir para o reino dos céus) não são encontrados na Bíblia e quando foram implementadas, trouxeram más práticas em detrimento das verdades vigentes da Igreja Cristã. A existência do purgatório foi decidida durante o Concílio de Florença, em 1431, porque a Bíblia não especifica os ‘requisitos’ necessários para ir para o Céu.
A prostituta Maria Madalena
Maria Madalena originalmente conhecida como Maria de Magdala não era uma prostituta e não era a única mulher discípula em sua comitiva. No livro de Lucas, capítulo 8 é enumerado seus discípulos que incluem: Madalena, Joanna, mulher de Cuza e Susanna. A Igreja Católica medieval, decidiu que havia muitos personagens na Bíblia e que as pessoas ficariam muito confusas com todas as Marias que acompanhavam e eram discípulas de Jesus. Dito isso, foi feito um decreto oficial que se ocultou a presença da maioria das seguidoras de Jesus.
Satanás não é Lúcifer
Um dos problemas bíblicos “mais mortais” é o das traduções. Tendo passado por várias traduções até chegar na versão conhecida atualmente, é evidente que muitas modificações tenham acontecido; a maioria delas involuntariamente. Uma delas é a da confusão entre os termos Satanás, Diabo e Lúcifer.
Na íntegra, Satanás é um, Lúcifer é outro. Lúcifer seria o famoso Portador da Luz (do latim Lux fero), Eósforos e Héspero, o planeta Vênus em seus aspectos matutino e vespertino. Diabo significa “acusador”, do grego diabolos, e pode se referir genericamente a qualquer pessoa que acusa e se opõe a outra.
Já Satanás significa “adversário”. A Igreja Católica considera Lúcifer como Satanás, que seria um anjo que se rebelou contra Deus e foi expulso do Céu, apesar da Bíblia não ter sequer uma passagem que explicite isso. A passagem usada para justificar a ideia Satanás = Lúcifer é Isaías 14:12 : “Como caíste do céu, ó Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão brilhante?”.
Trata-se de uma passagem controversa, pois os judeus consideram essa a passagem sobre o desaparecimento da estrela Vênus diante da majestosidade do Sol como uma alusão à crença de que o Império Babilônico desapareceria diante do poder do Deus Yahweh, e a maioria dos cristãos considera a passagem como referente à queda física de um anjo, daí denominam Satanás como Lúcifer.
Fonte: http://m.fatosdesconhecidos.com.br/5-historias-que-todo-mundo-acredita-que-estao-na-biblia-mas-nao-estao/
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