Isvonaldo sou Protestante

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domingo, 23 de fevereiro de 2014

 

Por Kevin L. DeYoung


Por que fazer boas ações e negar a si mesmo se tais obras não podem fazer nada para merecer o favor divino, afinal? 

Há três respostas a essa pergunta: fé, fruto e gratidão. 

Primeira, a verdadeira fé funciona. Teria sido fácil para Abraão dizer que ele confiou em Deus quando o Senhor lhe disse para matar seu filho. Porém, não teria sido verdadeira a fé a menos que Abraão tivesse levantado a faca no ar e estivesse pronto para mergulhá-la em Isaque. A fé salvadora não é mero assentimento intelectual, mas uma firme confiança, desempenhada na vida real, de que as promessas de Deus são verdadeiras e as suas promessas não falham. 

Segunda, uma árvore boa dá bons frutos. Se nós formos realmente regenerados pelo Espírito de Deus e recebemos nova vida espiritual, vamos mostrar os efeitos. Se vivermos habitualmente como pessoas egoístas, ignorando a Deus, apreciadoras do pecado, então não mudamos realmente, e não vivenciamos realmente a graça. 

Finalmente, a graça não leva à licenciosidade porque a graça leva à gratidão. Se eu fosse chamado para jogar pelo Chicago White Fox, com a minha incapacidade de bater uma bola fora do marco, minha resposta não seria a preguiça, mas trabalho duro. Eu estaria tão atordoado pela indignidade absurda do chamado que, além de me sentir muito grato, estaria motivado a não decepcionar. A gratidão leva às boas obras. 

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Fonte: DEYOUNG, L. Kevin As Boas novas que [quase] esquecemos. p. 118. Ed. Cultura Cristã. São Paulo. 

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