Isvonaldo sou Protestante

Isvonaldo sou Protestante

sábado, 29 de dezembro de 2012


OS 10 PASTORES QUE NÃO RESPEITO E NÃO ADMIRO

Por André Sanchez
Maus líderes existem aos montes dentro das igrejas. O joio está espalhado dentro da igreja como ensinam as escrituras (Mt 13. 26). Isso não é novidade para ninguém. Apesar de designar aqui o termo “pastores” a essas pessoas que citarei abaixo, não tenho a intenção de diminuir aqueles que fazem jus a esse termo tão lindo mostrado nas escrituras, e que realmente pastoreiam de coração as ovelhas do Senhor. Usei esse termo somente para facilitar a identificação dessas pessoas.
OS DEZ PASTORES QUE NÃO RESPEITO E NÃO ADMIRO:
1- O que faz do púlpito um palco de shows = A exposição da Palavra é esquecida e substituída pelo talento hollywoodiano desse pastor, que explora as mais diversas técnicas para cativar os seus expectadores, fazendo do show o protagonista do culto. Ele é a estrela e não Cristo e Sua palavra. Seu púlpito é lugar de entretenimento, de show, e não de pregação, de transmissão da voz de Deus.
2- O que explora financeiramente as ovelhas = Esse pastor é muito ambicioso e tem planos de crescimento. Porém, para a realização dos seus planos, precisa de muito dinheiro. E esse dinheiro é retirado das ovelhas, através das mais diversas técnicas de extorsão (legais) – e algumas vezes ilegais e antiéticas. Ele não liga para o que a Bíblia ensina e inventa formas de arrecadação para realizar seus sonhos megalomaníacos. As ovelhas são iludidas, exploradas e sugadas até a última gota que podem dar.
3- O que insiste em querer fazer a agenda de Deus = Um pastor que quer determinar lugar, dia e hora para Deus agir não merece meu respeito. Segunda-feira: Deus age na família; terça-feira: nasfinanças; quarta-feira: Deus dá o Espírito Santo; quinta-feira: Deus faz conversões e sexta-feira: Deus liberta as pessoas de demônios. Deus agora está preso em uma agenda criada pelo homem? Para esse pastor, Deus deve adequar-se à sua programação semanal.
4- O que ilude as pessoas com amuletos, objetos ungidos e unções que não vêm de Deus = Esse pastor escraviza pessoas em crendices e superstições que não são encontradas e ordenadas na Bíblia. Desvia a fé que deveria ser unicamente no Deus soberano para objetos e unções – falsas – e extravagantes. Trabalha com a ilusão, com a ambição, com a falta de conhecimento de muitas das ovelhas que lhe ouvem. É um ilusionista do púlpito!
5- O que “profetiza” o que Deus não mandou profetizar = Usa sua influência sobre as pessoas para “profetizar” e “revelar”. Porém, não usa a Bíblia, que é a revelação e é onde se encontram as profecias de Deus para a vida de seus servos. Lança profecias das mais variadas para as pessoas. Normalmente suas profecias são absurdas e vazias, porém, a cegueira e falta de conhecimento das pessoas sobre a Palavra de Deus, abre portas para que essas “profecias” sejam cridas como verdade.
6- O que faz com que seus fieis o adorem = Ele é visto como um semideus pelos seus fieis. Ele é o poderoso, ele faz milagres e sinais acontecerem, ele é o rei e o centro dos cultos. O pior de tudo é que não faz nada para mudar essa situação, pois adora ser paparicado, adora status, adora demonstrar seu grande “poder” e ser ovacionado pela multidão. Seu prazer é ver multidões afluindo em sua direção com desejo de glorificá-lo. Não prega para pouca gente, só aparece quando tem pessoas suficientes para massagear seu ego insuflado.
7- O que usa o dinheiro das ofertas para seu próprio enriquecimento = Esse pastor-empresário é formado e pós-graduado em enriquecimento usando a igreja. Tem fortuna e bens luxuosos, tudo adquirido com a ajuda das ofertas dos membros de sua igreja e de quem mais querer ajudá-lo a “evangelizar”. Segundo ele diz, todo o dinheiro das ofertas é usado para a obra de Deus, porém, seu patrimônio o acusa. Ele engana multidões – e babacões – que bancam sua vida de ostentação e riqueza, pois não podem questionar a palavra do todo poderoso líder.
8- O que prega a teologia da prosperidade = Um pastor que diz que pobreza é maldição, que o crente verdadeiro será reconhecido pela sua prosperidade material, e outras abobrinhas sem embasamento bíblico, não merece admiração. Se a teologia da prosperidade é um câncer como alguns dizem, esse pastor é um espalhador de doenças no meio do povo.
9- O que usa versículos isolados da Bíblia para fundamentar doutrinas destruidoras = Esse pastor adora inventar doutrinas usando versos bíblicos isolados, cuja interpretação isolada, sem considerar contextos e outras boas regras de interpretação, favoreçam seus pensamentos e desejos. É um manipulador ardiloso dos textos sagrados, visando unica e exclusivamente que a Bíblia se enquadre em seus pensamentos e planejamentos.
10- O que [acha] que determina a ação de Deus = É uma piada dizer que um homem determina algo ao Todo-Poderoso, mas essa ousadia acontece. Palavras ousadas saem da boca desse pastor, que ora determinando, ordenando, exigindo que Deus faça determinadas coisas que, segundo ele, Deus tem de fazer. Coitado, não tem nem noção da besteira que faz! E o pior: ensina as pessoas a agirem também assim!
NÃO POSSO ADMIRAR E RESPEITAR PASTORES COMO ESSES!
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Fonte: Gospel+

Banho "abre caminhos "de ano-novo - versão gospel


Você virou crente, mas quando chega no ano-novo sente saudades de vestir um branco, pular umas ondas e tomar seu banho de descarrego? 


A Universal tem a solução! Banho de descarrego gospel com água do Rio Jordão!





PS: Cá para nós, a sorte é que esta água da Universal é da Sabesp mesmo -Jordão Paraguaio- porque o verdadeiro rio Jordão em Israel tem mais coliformes fecais do que uma fossa. Está super poluído em quase todo os seus trechos. E tem evangélico que sai daqui para ir lá tomar banho de cocô... Ah! Mas é bosta ungida... bom, a Universal também é, né não?! 














Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2012/12/banho-abre-caminhos-de-ano-novo-versao.html#ixzz2GTZptkDq
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012





Por - Brian Schwertley

Sola Scriptura é um dos princípios fundamentais da Reforma Protestante. (Pode-se até argumentar que os outros grandes principais doutrinas da Reforma [como Sola gratia, sola fide] são logicamente dependentes Sola Scriptura). Ao tornar a Bíblia o único padrão e autoridade para a fé e a vida, os protestantes foram capazes de refutar todas as doutrinas e práticas romanistas que se originou da tradição humana. Os reformadores calvinistas alcançando uma reforma maior, mais completa na igreja, aplicaram o sola scriptura de forma mais consistente, lógica e eficaz a doutrina, o governo da igreja e culto do que os seus homólogos Anglicana e Luterana.

A doutrina da Sola scriptura, com seu ensinamento sobre a autoridade, perfeição, plenitude e suficiência das Escrituras, precisa ser ensinado, hoje, com um renovado zelo e urgência. As razões para este renovado impulso não são apenas por causa da popularidade atual do catolicismo, a Ortodoxia Oriental, modernismo, neo-ortodoxia, os cultos, o movimento carismático e do movimento de crescimento da igreja. A principal razão é a declinação atual entre os reformados conservadores e denominações presbiterianas hoje, particularmente na área de adoração. Não são apenas os muitos reformados de igrejas presbiterianas que estão permitindo inovações humanas no culto, mas o princípio regulador das Escrituras, a doutrina e correlativa da suficiência da Bíblia em todas as questões de fé, incluindo a adoração, é abertamente rejeitado por muitos pastores e anciãos. O princípio regulador do culto (que é Sola Scriptura aplicado ao culto realizado pela Igreja) é uma das maiores conquistas da reforma calvinista. A fim de reforçar as fundações de adoração reformada que deve voltar para a doutrina da Sola Scriptura, oramos para que este estudo será utilizado para a reforma da igreja.

Crentes reformados de hoje precisam entender a relação que existe entre teológica sola Scriptura e o princípio regulador do culto. As razões que tal entendimento é necessário são múltiplas. Primeiro, o princípio regulador do culto está diretamente relacionada às doutrinas sola Scriptura, como a infalibilidade, autoridade absoluta, suficiência e perfeição das Escrituras. Os reformadores calvinistas e as confissões Reformadas muitas vezes usavam referidas passagens sola Scriptura (por exemplo, Dt. 4:2, Pv. 30:6), como textos de prova para o princípio regulador do culto. Quando sola scriptura é aplicada consistentemente para adorar, o resultado é puritana e adoração reformada. Em segundo lugar, os opositores do princípio regulador muitas vezes argumentam contra ele com base na similaridade entre textos sola scriptura prova e textos reguladores prova de princípio. Tal argumentação geralmente segue uma ou duas linhas de pensamento. Alguns argumentam que os textos de prova citada a favor do princípio regulador (por exemplo, Dt. 12:32) são realmente apenas o ensino sola scriptura. Em outras palavras, é exegeticamente ilegítimo usar tais passagens para a regulamentação estrita de adoração. Outros argumentam que a natureza semelhante e até idêntica das passagens Sola Scriptura e as passagens princípio regulador não prova uma regulamentação estrita de culto, mas na verdade prova o contrário. Este argumento baseia-se no seguinte silogismo. Sola scriptura ensina que a Bíblia regula toda a vida. No entanto, toda a vida contém muitas atividades que não são estritamente reguladas (em outras palavras, a Bíblia dá ao homem uma grande quantidade de liberdade em coisas indiferentes [adiaphora]). Portanto, segue-se que o princípio regulador ou sola scriptura como se aplica a adorar também deixa o homem uma grande quantidade de liberdade na esfera de adoração. Neste estudo vamos examinar a relação entre a sola scriptura e do princípio regulador, a fim de provar que a sola scriptura, bem entendida, leva diretamente ao princípio regulador. Então, vamos refutar muitos dos argumentos populares usados ​​hoje contra o princípio regulador, incluindo o argumento baseado na semelhança entre a sola scriptura e prova princípio regulador.

Muitos cristãos de hoje professos consideram assuntos teológicos como de pouca ou nenhuma importância. Alguns até consideram debate teológico e da refutação de falsos ensinamentos como desamor, arrogante e insultuosa para irmãos de diferentes crenças teológicas. Alguns crentes fazem comentários como: "Não deveríamos estar a construir pontes ao invés de muros erguer e fortalezas?" Enquanto não há dúvida de que o debate teológico e refutação deve ser realizado em um espírito de amor cristão e preocupação para os cristãos professos de diferentes opiniões teológicas , a idéia de que teológico precisão debate, e refutação são de alguma forma ruim ou indigno do nosso tempo é flagrantemente anti-bíblica para um número de razões. Primeiro, todo o cristão, e especialmente a cada ministro, tem a obrigação moral de defender a verdade, a batalhar pela fé que uma vez foi entregue aos santos (Judas 3) e para convencer os que contradizem (Tt 1:9). Em um mundo cheio de heresia, apostasia e lobos em pele de cordeiro, a falta de precisão teológica e uma falta de vontade de defender a verdade por parte dos ministros é unpastoral e imperdoável. Em segundo lugar, uma das grandes lições da história da igreja é que Deus tem usado a heresia ea controvérsia teológica para corporativamente santificar sua igreja. Inimigos da verdade, os hereges e pervertidos teológicas surgiram e assaltaram a igreja de dentro. No entanto, Deus em sua infinita bondade e sabedoria tem usado essas ocasiões para avançar sua própria causa e reino. Muitas doutrinas cruciais foram esclarecidas e purificado nas chamas da controvérsia e perseguição. Devemos esperar que nossos vezes para ser diferente? James Begg escreve (1875): "O nosso próprio dia forneceu abundantes ilustrações da verdade geral, assim tão bem indicado, embora o pior é, provavelmente, ainda está para vir. O ponto de ataque ao longo do tempo é variado, mas a luta continua. Quando os homens e mulheres cristãos têm um pouco acostumado a defender uma posição verdadeira, o ataque é dirigido a outro, e talvez de um novo trimestre. Embora não deve aventurar a repartir a importância relativa dos grandes princípios, pode-se afirmar com segurança que nada pode ser mais importante do que as questões relacionadas com a adoração aceitável de Deus "(Anarquia na Adoração [Edinburgh: Lyon e Gemmell, 1875], 4 ). Terceiro, o único método e terreno para ecumenicidade bíblica verdadeira é não ignorar a verdade ou teologia, mas para estudá-lo vigorosamente, aderir a ela, defendo-la e defendê-la. Qualquer tipo de "cristão" união ou cooperação que ignora, minimiza ou alterar a verdade é destrutivo para a fé. Essa união resulta não da a base da Escritura, mas a partir da areia movediça de burocratas apóstatas e apóstata.

Copyright © Brian Schwertley, Lansing MI, 2000


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Por Norma Braga

Estamos no mundo mas não somos do mundoSomos o sal da terra, a luz do mundo. São palavras de Jesus sobre nós. Os cristãos são chamados por Ele para ser contracultura. “Eles não são do mundo, como eu também não sou” (Jo 17.14). Isto significa que lutamos pela pureza: dentro de nós, no caminho tão pessoal e bonito da santificação, pela graça de Deus; e também fora de nós, denunciando a crueldade do pecado e convidando a outros para que sigam o mesmo caminho, escorados de igual modo na graça de Deus. Quando o fazemos fora de nós, confrontamos não só os incrédulos, para que se convertam, mas também os próprios crentes, para que deixem determinados pecados e se santifiquem, desatando os laços com outros (falsos) doadores de identidade – bens materiais, aparência, ideologias, saberes, profissões, condição social etc. Nossa identidade realmente última deve ser Cristo em todas as esferas da vida.

Quando o cristão adere inadvertidamente ao culto a um ídolo mundano, incorporando ao cristianismo elementos espúrios, esse chamado de Cristo tende a se tornar inócuo. Afinal, se nossa identidade é partilhada entre Cristo e ídolos, não nos diferenciamos do mundo o suficiente para salgá-lo. E o sal que não salga “só presta para ser pisado pelos homens” (Mt 5.13). Esse culto ambíguo e informe recebe um nome na filosofia reformada: “síntese”. E há muito mais sínteses do que conseguimos identificar, certamente: como dizia Calvino, o coração é uma incansável fábrica de ídolos.

No blog, e também no livro, uma das sínteses mais presentes em minha denúncia do pecado é a que mistura cristianismo com esquerdismo. Dediquei longo tempo ao estudo do esquerdismo em suas variadas formas – soviético, chinês, cubano, politicamente correto – e ainda pretendo fazê-lo muito mais. Porém, sabendo que o pecado nos empurra para extremos que apenas parecem opostos, mas são análogos, tenho ocupado minha mente hoje com a síntese que indiferencia cristianismo e conservadorismo – ou, de modo mais específico, cristianismo e luta contra o esquerdismo (ou luta cultural). Encerro a ambas as sínteses – com esquerdismo e com conservadorismo – sob a expressão “politização da fé”.

O que ocorre quando o cristianismo se dilui na politização da fé? A luta contra o pecado se torna predominantemente exterior, quando na verdade é primordialmente interior – ou seja, sempre se inicia com a identificação dos pecados íntimos, seguindo-se com arrependimento, perdão e cura diante de Deus. De fato, esse autoexame é uma condição sine qua non para o exame adequado dos pecados exteriores, conforme enfatizou Jesus em Lucas 6.41-42. Se não conhecemos nem nossos próprios pecados, como enxergaremos o pecado alheio?

Em Letters of Francis A. Schaeffer [Cartas de Francis A. Schaeffer], o grande apologista apresenta um referencial para que a importância da interioridade na vida cristã seja preservada, representado por um esquema onde aparecem três círculos concêntricos:


O círculo da apologética se correlaciona com “a aplicação da teologia à incredulidade” (John Frame), ou seja, com a luta da verdade contra a mentira que reside no coração humano (a começar pelo coração do próprio apologista: não esquecer Lucas 6.41-42). O das doutrinas diz respeito à afirmação positiva da fé cristã. E o interior é de onde fluem “os rios de água viva”, onde ocorre a conversão, onde se dá o relacionamento pessoal da alma individual com Deus . Sem o interior, nenhum dos outros dois pode constituir um cristianismo legitimamente bíblico. Sem o interior, de fato, não pode haver um salgar efetivo, pois somente nos diferenciamos do mundo à medida que nos deixamos transformar por Cristo.

Para Schaeffer, e também para mim, não há alternativa a não ser pedir a graça de Deus para que cada um desses círculos esteja em seu devido lugar na nossa vida. Porque somos pecadores, nossa tendência sempre será nos afastar de Deus para manter nossos pecados intactos (Jo 3.19). Então, para disfarçar esse afastamento, tenderemos a substituir a vida interior com Deus pela luta exterior com as pessoas, as ideologias, os pais, os professores, o “sistema”, achando que servimos a Deus com isso, sem perceber o quanto estamos secos por dentro. É quando o empunhar das armas toma o lugar da novidade de vida em Cristo. Se você acredita ter caído nessa armadilha, talvez ajude lembrar que estamos soldados neste mundo, mas nossa verdadeira natureza é de adoradores: amar a Deus e aos irmãos é o que faremos por toda a eternidade.

É precisamente nessa inversão – que suprime a primazia da vida interior e a substitui pela luta cultural – que eu identifico o cruzamento entre esquerdismo e conservadorismo como sínteses com o cristianismo. A única diferença é que não creio ser possível, para o cristão, aderir ao esquerdismo sem realizar sínteses, enquanto o conservadorismo, por ser a posição mais natural biblicamente, pode ser adotado sem corromper o cerne da fé. Porém, isto não significa que o cristão conservador deva se sentir imune ao mecanismo da inversão – e de fato, nesses tempos em que (finalmente!) as posições conservadoras “saem do armário” e se mostram à luz do dia, vários exemplos desse mecanismo já podem ser percebidos. Ainda tratarei mais disso aqui.



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Por Gabriel Brasileiro

“Se toda salvação é dependente da aceitação de Jesus então por que Deus age de maneira tão escondida hoje? Por que não realizar milagres 2000 anos depois? Abrir alguns mares ou fazer chover enxofre e fogo em algumas cidades, ou alguma carruagem de fogo no céu. Se nós precisamos a 2000 anos de evidências sobrenaturais para acreditar em coisas sobrenaturais, por que Deus está escondido hoje e nega essas provas sobrenaturais?”

Essa foi uma interessante e difícil pergunta feita ao Dr. William L. Craig, em seu debate contra o químico Peter Atkins, a alguns anos atrás. Todos nós em algum momento de nossas vidas fazemos para nós mesmos essa pergunta. A busca por uma resposta satisfatória na Sagrada Escritura pode nos deixar com mais dúvidas do que tínhamos anteriormente. Pois, a resposta que a Bíblia nos dá, não é geralmente a que queríamos.

Abaixo há uma explicação teológica e algumas argumentações filosóficas que tentam responder essa incômoda interrogação.

Explicação teológica:

 “Pois, quem conhece os pensamentos do homem, a não ser o espírito do homem que nele está? Da mesma forma, ninguém conhece os pensamentos de Deus, a não ser o Espírito de Deus.” (1Co 2:11)

A Sagradas Escritura deixa claro que da mesma forma que não conhecemos os pensamentos uns dos outros, nós não podemos saber os pensamento de Deus. Apenas, o próprio Deus conhece Seus próprios pensamentos. Se não podemos saber os sEus pensamentos, logo, nós nunca poderemos saber ao certo o motivo dEle não fazer milagres como antigamente.

"As coisas encobertas pertencem ao Senhor, o nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre, para que sigamos todas as palavras desta lei.” (Dt 29:29)

O motivo de Deus ter se revelado a Moisés, o motivo de Deus ter escolhido Maria de Cristo ou motivo para Deus para Deus se revelara a Saulo [Paulo], não pertencem a nós. Pois, Deus não revelou isso aos homens. Esses motivos pertencem somente ao Altíssimo.

Da mesma, o razão de Deus não operar um grande milagre na atualidade é algo que Ele não nos conta em Sua revelação especial (Bíblia). Portanto, esse motivo não pertence a nós. Pertence somente ao próprio Deus. Logo, temos outra justificativa para crer que nunca saberemos ao certo o porquê dEle não fazer um milagre na atualidade.

“Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês.” (Mateus 5:48)

Jesus Cristo fala que nosso Pai é perfeito. Então, pela fé cremos que a vontade soberana de Deus é perfeita. Da mesma forma que a vontade de Deus em se revelar ao mundo na pessoa de Cristo foi perfeita, a vontade de Ele não realizar um milagre de grandes proporções atualmente, também é perfeita.

Visto a explicação acima é possível formular um argumento indutivo, partindo da Sagrada Escritura:

P1. Deus é perfeito.
P2. Portanto, os motivos de Deus são perfeitos.
P3. Deus tem um motivo para não realizar um milagre de grandes proporções atualmente.
3.1. Embora não saibamos esse motivo.
C1. Logo, o motivo pelo qual Deus não opera um milagre de grandes proporções atualmente é perfeito.

As premissas seguem-se logicamente, então a conclusão é logicamente coerente. Conclui-se que embora não saibamos as razões de Deus não realizar o fato em questão, pela fé cremos que suas razões são perfeitas.

Primeira argumentação filosófica:

Embora, desconheçamos os reais motivos de Deus, nós podemos deduzir possíveis motivos.

Deus por definição é o maior Ser concebível, que por sua vez seria conhecedor de todas as verdades [onisciente]. O Deus Bíblico se encaixa perfeitamente na definição filosófica de Deus. E biblicamente podemos saber que ele seria onisciente, como podemos ver em Salmo 147:5 [Grande é o nosso Soberano e tremendo é o seu poder; é impossível medir o seu entendimento]. Sendo ele conhecedor de todas as verdades e possíveis verdades, Ele saberia como a humanidade moderna reagiria presenciando um grande milagre. Mas, nós não sabemos. Provavelmente nem cressem que isso fosse um milagre, e sim um acontecimento natural desconhecido pela ciência. Então, um grande milagre atualmente, poderia acarretar em algo totalmente contrário as nossas expectativas.

Segunda argumentação filosófica:

Um milagre dessa forma poderia levar pessoas de outras religiões a crerem que foi obra de outros deuses, então a quantidade de heresias poderia aumentar, e isso obviamente seria um problema. Deus poderia operar esse milagre apenas na presença de cristãos. Porém, esses não teriam como provar que esse milagre aconteceu. E mesmo que filmassem ou tirassem fotos, não teriam como provar que essas provas são realmente verdadeiras e não uma fraude muito bem feita. E possivelmente muitas pessoas não acreditariam nisso [incluindo os próprios cristãos].

Seria possível um grupo de cristãos estarem presenciando um grandioso milagre nesse exato momento, mas não terem como o provar. E se por ventura tiverem, muito provavelmente serão acusados de fraude e serão chamados de mentirosos.

Terceira argumentação filosófica:

Ao longo da Sagrada Escritura vemos casos onde Deus realiza milagres para mostrar que era o verdadeiro Deus e que realmente existia. Provavelmente, Deus não faça grandiosos milagres atualmente, pois, o intelecto humano já atingiu a capacidade de saber que Deus existe sem a necessidade de uma intervenção sobrenatural do mesmo. E é bastante coerente pensar que uma argumentação em favor da existência de Deus hoje em dia seria mais eficaz do que um possível grandioso milagre. Pois, como foi dito anteriormente, as consequências podem ser contrárias a nossa expectativa.

Blaise Pascal dizia que Deus já tem dado provas suficientes àqueles que estão com o coração aberto para recebê-lo. Logo, aqueles que buscam a Deus o encontram sem a necessidade de presenciar algum evento sobrenatural feito por Deus.

Quarta argumentação filosófica:

Muitas vezes esquecemos a “simplicidade” que pode ser um grandioso milagre. O falecido astrônomo britânico Fred Hoyle calculou a probabilidade de simples proteínas de uma ameba surgirem por acaso. As chances foram de um contra 10^40000. Essas pequenas probabilidades encontradas levaram Hoyle a afirmar que a probabilidade da vida surgir espontaneamente é a mesma de uma furação passar por uma sucata e formar Boeing 747. A vida é algo matematicamente impossível de existir, porém de alguma forma estamos aqui. Se nos olharmos no espelho veremos um dos maiores milagres já feitos por Deus; nós. Por isso, não podemos esquecer que coisas habituais como o nascer do Sol e o nascimento de um ser, embora pareçam simples, são eventos enormemente “miraculosos”.

Embora nós não saibamos o real o motivo de Deus não fazer grandes realizações miraculosas atualmente, nós sabemos que podemos confiar em sua decisão. Pois, pela fé cremos que a vontade de Deus é perfeita e soberana. Isso é uma das coisas que Cristo nos ensina ao orar o Pai Nosso: confiar na vontade do Pai."Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu." (Mateus 6:10 )

Porém, por sermos imagem e semelhança de Deus, temos a capacidade de usar perfeitamente a lógica. Sendo essa um reflexo da mente de Deus. A partir disso podemos deduzir motivos, pelos quais Deus não faz mais milagres de grandes proporções, como podemos ver acima. Lembrem-se que essa nossa capacidade é um grande presente do Altíssimo, para que possamos entender seus atributos.

“O maior de todos os milagres precisou somente de duas coisas: um amor sobrenatural e uma cruz.” (Gabriel Brasileiro)

Artigo enviado por e-mail
Divulgação: Bereianos


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Por Mark R. Rushdoony

"Não é apenas o anti-cristianismo de fora que é o nosso problema hoje; estamos também lutando contra o elemento anti-lei de Deus (antinomiano) que tem atacado o Reino de Deus dentro dos seus próprios portões."

Um dos mitos mais absurdos do nosso tempo é que “você não pode legislar moralidade”. Nada poderia estar mais longe da verdade. Toda lei é uma moralidade legislada.

Leis são promulgadas para proteger pessoas e propriedades ou para promover a saúde e a segurança. Leis dizem que algo é bom, então a sociedade a protegerá, ou que algo é mau, e portanto será regulado ou punido. Leis contra roubo e assassinato são declarações morais sobre o direito à propriedade privada e sobre a santidade da vida. Até mesmo um sinal de PARE é uma lei moral. Um sinal de PARE diz que você não tem o direito de arriscar a vida de outras pessoas por dirigir de maneira imprudente. Muito tem sido dito em anos recentes sobre aborto e atividades homosseuxais como passando de um pedido de aceitação para um status legal favorecido. Isso é verdadeiro e representa uma progressão lógica. Primeiro, o homossexualismo e o abordo foram exigidos como direitos, isto é, a moralidade como vista pela lei foi buscada e adquirida. Então, favores e proteções para o que a lei considera moral e digno de proteção têm sido progressivamente exigidos e concedidos. A exigência da liberação do casamento gay é baseada nos “direitos” concedidos pela decisão moral anterior.

Não podemos legislar pessoas morais, mas legislaremos moralidade. Leis contra roubo e assassinato nunca foram feitas para tornar alguém melhor, nem pretendem fazê-lo. Elas têm o intuito de dissuadir as pessoas imorais de um comportamento imoral por meio do medo da justiça. Nem parar num sinal de PARE faz você uma pessoa moral; o intuito não é torná-lo moral, mas fazer você dirigir de uma forma que proteja a vida e propriedade dos outros. Os magistrados, diz o apóstolo Paulo, devem ser um terror para os malfeitores; seu propósito é controlar as pessoas que querem fazer o que a lei diz ser errado.

A moralidade sobre a qual nossas leis são baseadas são sempre religiosas em natureza. A ética moral de um cristão será diferente daquela de um humanista, ou hindu, ou muçulmano. Quando mudamos de religão, nossa moralidade mudará e nossas leis eventualmente reflitirão isso. Temos visto uma mudança progressiva da fé e lei cristã para uma lei mais vigorosamente humanista em décadas recentes.

O inverso também é verdade. Quando mudamos nossa moralidade, estamos mudando nossas pressuposições religiosas, e nossa própria religião é mudada. Não é apenas o anti-cristianismo de fora que é o nosso problema hoje; estamos também lutando contra o elemento anti-lei de Deus (antinomiano) que tem atacado o Reino de Deus dentro dos seus próprios portões.

Todos cremos na lei, de forma que todos cremos em legislar moralidade. Eu creio na moralidade de Deus. Em qual moralidade você crê?

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- Sobre o autor: O Rev. Mark R. Rushdoony, filho do falecido R. J. Rushdoony, é o atual presidente da Chalcedon Foundation.
Tradução: Felipe Sabino – março de 2012. 
Fonte: Monergismo

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

CONFISSÃO POSITIVA
Rev. Eronides DaSilva

Doutrinas Neo-Pentecostais 
A partir dos anos 70, surgiu um movimento considerado como neo-pentecostalismo. Este movimento se originou a partir de denominações históricas, tais como: a Igreja Presbiteriana Renovada, em 1975; as Igrejas Pentecostais Livres: Sinais e Prodígios, fundada em 1970, e Socorrista, em 1973; as Igrejas com pouca estrutura eclesiástica, como a Igreja Universal do Reino de Deus, fundada em 1977; e os Pentecostais Carismáticos, Renovação Carismática, originária da Igreja Católica Romana, fundadas em 1967. Outras mais têm aderido ao movimento, entretanto, depois de aferir seus conteúdos doutrinários, têm abandonado sua prática e apoio.
Ultimamente, com essas doutrinas Neo-Pentecostais têm surgido muitas doutrinas paralelas, como a chamada Confissão Positiva (Evangelho da Saúde e da Prosperidade, Quebra de Maldições, Maldições Hereditárias, Maldição de Família e Pecado de Geração); pregada por avivalistas em acampamentos cristãos, em congressos, em escolas bíblicas de férias e na televisão; e por mentores católicos carismáticos no exercício do Toque do Tom, da Cura Diferencial e do Exorcismo. Todos estes, evangélicos ou não, sem nenhuma consulta à exegese bíblica ou alicerces e filtro teológico, ensinam sempre sob a orientação filosófica de seu pai, Essek William Kenyon e de seus principais porta-vozes, Kenneth Hagin, Marilyn Hickey, Kenneth Copeland, Robert Schüller, Benny Hinn, Jorge Tadeu, Joyce Meyers e Valnice Milhomens.
Espero que todos que leiam este pequeno opúsculo, tenham a certeza que estamos procurando defender, com muita submissão, os valores do Evangelho e a imaculada Igreja de Nosso Senhor Jesus, para a qual fomos chamados a cuidar. Muitos obreiros e ministérios são envolvidos em assuntos aparentemente simples, como os abaixo abordados, pensando estar fazendo o melhor para Deus, quando na verdade estão sendo instrumentos para erosão perniciosa contra a vida espiritual da Igreja! E ainda lembremo-nos, um sinal sempre será também sinal para incrédulos! Em toda a história, homens e mulheres no decorrer de sua incansável procura por um toque religioso, sempre buscaram um sinal e uma materialização do imaterial. Jesus rotulou essa multidão que andava à vândalo de um lado para o outro, em busca de uma experiência, e algo novo e diferente, de multidão má e incrédula -- "Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal. Mas ele lhes respondeu, e disse: uma geração má e adúltera pede um sinal" (Mt 12:38,39). Concluindo, o homem vem a este mundo e passa por quatro diferentes fases: vida estética, vida ética, vida religiosa e vida de fé; se lograr chegar na última será um crente vitorioso, um homem de fé! 
Logos e Rhema
Os apologistas da confissão positiva fazem um "cavalo de batalha" sobre os termos gregos Logos (Logos) e rhema (rema) que significam palavra, dizendo que há uma distinção teológica entre eles no sentido de que Logos é a Palavra escrita, revelada de Deus, e que rhema é a palavra dita, expressa de Deus, que faz com que as coisas sejam realizadas. Desta forma, eles afirmam que podemos usar a palavra rhema para realizarmos no mundo espiritual e físico aquilo que desejamos, como se ela fosse uma varinha mágica.
Entretanto, na Palavra de Deus não há uma distinção fundamental teológica entre estes dois termos. Todo estudante da teologia sabe que os nomes sempre aparecem na Bíblia para designar uma função ou estado de um ser ou objeto. Por exemplo: o nome Jeová é o designativo da Divindade quando foi manifestada no tempo para a redenção de Israel; e El-Shadai para suprir a necessidade do povo a fim de que a promessa feita a Abraão fosse cumprida na sua plenitude (Êxodo 6:3). E quanto à ênfase dada por Jesus, "em meu nome expulsarão os demônios", nunca quis ele dizer que seria no poder do nome em si, mas na autoridade da pessoa que o nome se refere, Jesus Cristo! A ênfase de Pedro (apologia feita quanto à fórmula do batismo nas águas, na Teologia dos Três Batismos, da Paracletologia), no capítulo dois, e versículo 38 de Atos dos Apóstolos:"e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo", não contradiz o mandamento do Senhor, "batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". Na Bíblia Sagrada, nome é o símbolo de autoridade. A sentença grega epi to onomati Iesou Christou "em nome de Jesus Cristo",explicita que o batismo deve ser feito na autoridade do nome de Jesus. A preposição grega epi (epi) - em nome, de Atos 8:38; a en (en) - no nome, de Atos 10:48 e eis (eis) - pelo nome, implica autoridade proprietária e direta legada à uma pessoa! Portanto, acrescentar valores superbos aos nomes mais do que às pessoas que eles representam, seria fabricar uma doutrina panteísta!

Russel Shedd afirmou que Pedro não fez distinção sobre estes termos em sua primeira carta, capítulo 1:23-25: "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra (Logos) de Deus, viva que permanece para sempre. Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra (rhema) do Senhor permanece para sempre; e esta é a palavra (rhema) que entre vós foi evangelizada". Como podemos ver, na mente do apóstolo não havia distinção entre estas palavras. Sendo assim fica desfeita a pretensão daqueles que querem forçar uma interpretação e aplicação errônea destes termos. 
Doutrina da Prosperidade 

Afirmam os pregadores da confissão positiva que a prosperidade financeira é uma prova de fidelidade do crente à Deus. Dizem, por exemplo, que o ministério de Jesus era muito rico, por isso é que tinha um tesoureiro. Dizem, ainda, que a pobreza é o ápice da maldição do homem. É claro que devemos evitar quaisquer extremos: a Doutrina da Prosperidade e a Doutrina da Miserabilidade. A prosperidade bíblica é verdadeira, e para Deus, ser próspero significa ter todas as necessidades supridas (Salmos 1:3), e não ser, especificamente, abastado. Jesus não era rico materialmente; vejamos o que ele disse de si mesmo quando um escriba intentou lhe seguir: "...as raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" -- e esta não é uma metáfora, mas sim, uma linguagem cultural bíblica -- aqui raposa é raposa, e ave é ave (Mateus 8:20). Quando Jesus quis se referir ao Governo Romano ele utilizou uma linguagem política, quando disse: "Dai pois a César o que é de César..." (Mateus 22:21)!

Doutra feita, Pedro chegou perto de Jesus e disse que lhe estavam cobrando os impostos. Jesus, então, mandou Pedro pescar um peixe e tirar uma moeda de sua boca para pagar o tributo (Mateus 17:24-27). Vejam que Jesus não tinha em seu poder sequer uma moeda. Não podemos, porém, no sentido de contra-atacar a doutrina da prosperidade, pregar a comiseração — artéria veicular e histórica da indulgência católica romana, induzindo que o Senhor se apraz em que sejamos pobres, necessitados e dependentes. Afirmando, ainda, que ele veio unicamente para os pobres: “os cegos vêm, os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o Evangelho” (Mateus 11:5).
 Paulo disse"sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza enriquecêsseis"(2 Coríntios 8:9)."O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus"(Filipenses 4:19).
Pedro e João disseram"E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou.” (Atos 3:6)
 Davi disse"Fui moço, e agora sou velho mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão"(Salmos 37:25).
 Jesus disse"Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:31-33).
Onde houver necessidade Deus pode mudar dias, transplantar órgãos e fazer da água vinho! Ele é soberano. Porém, lembremo-nos, sempre onde houver necessidade, porque Deus não espolia os seus bens. Somente o ladrão é que veio para roubar, matar e destruir, oferecer e pôr no lixo aquilo que a ele não pertence, aquilo que foi usurpado: "e disse-lhe: tudo isto eu te darei, se prostrado me adorares" (Mt 4:9). Note bem este fato meu caro irmão: se algum abastado recebeu um dente de ouro, o qual livremente poderia obtê-lo num dentista, sem dúvida alguma, não foi Deus, foi o Usurpador! Esse dente logo vai apagar seu brilho; aquela prosperidade logo vai sair pela próxima abertura do saco furado do explorador de bens dos incautos; aquela sensação de levitação pela queda do poder logo vai transformar-se numa contínua dependência psíquica-espiritual e, se não liberto dela, imediatamente numa opressão diabólica; aquela paralisia vai voltar acompanhada de um agudo glaucoma! A velha serpente não tem nem para si, muito menos para os servos de Deus! Em nome de Jesus, acordemos enquanto é dia; vejamos as coisas com uma óptica genuinamente do Espírito!

Como já disse, os dois extremos devem ser rejeitados. A verdadeira doutrina da prosperidade é a bíblica que, em síntese, diz que temos todas as nossas necessidades supridas: “o meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.” (Colossenses 4:19) -- José de Arimatéia, um abastado político, pôde sentar no mesmo banco de primeira fila da congregação de Betânia, com Pedro, um rude e pobre pescador!  
Quebra de Maldições 
Os pregadores da Confissão Positiva afirmam que um indivíduo que tenha problemas com adultério, álcool, pornografia, câncer e AIDS, os tem porque ele herdou de algum antepassado que teve problemas nestas áreas. Sendo assim, o antepassado passou aquela maldição, como que por “genes espirituais” para seus descendentes. Por isso, continuam eles, o descendente deve pedir ajuda ao Espírito Santo para lhe revelar em quem a maldição teve início, para pedir perdão pelo antepassado, e a maldição ser quebrada. Imagine só! Estão ou não estão, os avivalistas de colarinho clerical evangélico, à guisa de uma barata mercantilização, trazendo para o seio do cristianismo imáculo a prática hedionda do Budismo, do Xintoísmo, do Hinduísmo e do Espiritismo? Ou o espírito da diabólica doutrina do batismo pelos mortos, cerne da profissão de fé dos mórmons, não está sendo praticada nas reuniões carismáticas; e a evocação de espíritos estranhos nas de desmaio, de gritarias estéricas, de arrebatamentos, de levitação de muitos avivalistas?

Estamos embebendo o cristianismo num sincretismo religioso letal. As atitudes, as relíquias e as substâncias têm assumido um papel tão importante à fé cristã atual, que os cristãos quase não podem mais viver sem eles. Convivemos com amuletos e superstições infindáveis, braço direito da Maldição Hereditária! E, amuletoé uma figura, medalha ou qualquer objeto portátil, qualquer coisa a que supersticiosamente se atribui, direta ou indiretamente, virtude sobrenatural para livrar seu portador de males materiais e espirituais, e para propiciar benefícios nessas áreas. Ao aceitarmos o senhorio de Jesus, recebemos o Espírito Santo (1Co 6.19 Ef 1.13); nossos pecados são perdoados (Atos 10.43; Rm 4.6-8); somos recebidos como filhos de Deus (Jo 1.12); se somos filhos, logo somos também herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (Rm 8.17); passamos da morte espiritual para a vida espiritual (1 Jo 3.14); somos novas criaturas (2 Co 5.17); o diabo se afasta e não nos toca (Tg 4.7; 1 Jo 5.18); não estamos mais sujeitos às maldições (Jo 8.32,36); podemos usar o nome de Jesus para curar enfermos e expulsar demônios (Mc 16.17-18); a salvação nos leva a um relacionamento pessoal com nosso Pai e com Jesus como Senhor e Salvador (Mt 6.9; Jo 14.18-23); estamos livres da ira vindoura (Rm 5.91 Ts 1.10). Em razão disso, somente o retorno voluntário ao pecado poderá alterar a nossa situação diante de Deus. O uso de qualquer objeto, seja no corpo, seja em nossa casa, não melhora em nada a nossa condição de filho, de herdeiro, de abençoado, de isento das investidas do diabo. Objetos não expulsam demônios, não quebram maldições, não substituem o poderoso nome de Jesus. O uso de amuletos evidencia não uma atitude de fé, mas demuita falta de fé. Deus não opera por esse meio, sejam cordões, pulseiras, pirâmides, cristais, velas, lenços, fotografias ou qualquer outro produto.

O texto bíblico mais utilizado pelos propagadores desta doutrina é o de Êxodo 20:4-6, onde Moisés escreveu sobre o mandamento que condena a prática da idolatria. Entretanto, numa simples análise hermenêutica, este texto fala de idolatria e não de adultério, câncer, AIDS, ou qualquer outra enfermidade, tão pouco oferece alguma base para a doutrina de transmissão hereditária de maldições. Se tivéssemos de aceitar o fenômeno transmigratório espírita, seria muito mais razoável endossar a transmissão e duplicação de caráter pela sócio-biogenética tão debatidos pelos humanistas seculares! Entretanto, e por outro lado, sabemos pela lei da semeadura estabelecida por Deus, que sempre quando quebramos os mandamentos do Senhor, somos amaldiçoados pelo pecado, mas sempre quando somos obedientes à Ele, somos agraciadamente livres de qualquer maldição! Estas verdades já foram preconizadas no Velho Testamento pelo Profeta Ezequiel quando afirmou: "...Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram... nunca mais direis este provérbio... Eis que todas as almas são minhas... a alma que pecar, essa morrerá"(Ez 18:2-4); "De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus"(Rm 14:12).  

Movimento Gê-Doze
 "Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.  Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo." (Efésios 4.14-15) O G-12 é um movimento de perfil neo-pentecostal que vem confundindo lideranças e membros de igrejas evangélicas, ao pregar e arrebanhar pessoas através de práticas esotéricas epara-psicológicas, tais como: cura interior, liberação de perdão divino, regressão psicológica, meditação transcendental e transmigração hereditáriaO fundador do movimento foi César Castellanos Domínguez, pastor-fundador daMissão Carismática Internacional, cuja sede principal fica em Bogotá na Colômbia, e que segundo informações, possui 170 mil membros. A definição do termo G-12, vem das próprias palavras de Castellanos: o princípio dos doze é um revolucionário modelo de liderança que consiste em que a cabeça de um ministério seleciona doze pessoas para reproduzir seu caráter e autoridade neles para desenvolver a visão da igreja, facilitando assim a multiplicação; essas doze pessoas selecionam a outras doze, e estas a outras doze, para fazer com elas o mesmo que o líder fez em suas vidas.”
 O encontro que originalmente era uma Classe de Catecúmenos Intensiva, tornou-se, mais tarde, simplesmente numa estratégia de Castellanos para integrar novos convertidos à sua Missão, e, atualmente, uma ponte para a conquista migratória de adeptos para o seu movimento. Assim, o G-12 não é a alternativa final de Deus para a igreja, não é o mover do Espírito Santo nesses dias e nem os encontros um mero método originalmente bíblico discipulador. Com certeza, não! A síndrome presente nesse e em outros movimentos semelhantes é o desejo da construção de impérios pessoais ao invés de edificação do Reino de Deus. É a idolatria dos números; é a autolatria dos seus mentores; é a presunção egoísta incorporada em vez da paixão manifestada dos adeptos aos encontros! Jamais poderemos aceitar o princípio de que os fins justificam os meios, ou que o crescimento numérico, à revelia, e o alcance de todos os povos com o Evangelho da Graça, são prerrogativas para a Vinda de Cristo! Deus é soberano, e a Segunda Vinda de Cristo está sob seu eterno propósito!
Obviamente, olhando de relance e por uma óptica cosmológica, nada há de errado, pois este princípio já foi contemplado em 2 Tm 2:2 — "E o que de min, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros." O G-12 é apenas mais um modelo de discipulado, um programa de células a mais baseado no sucesso eclesial de Paul (David) Yonggi Cho, uma outra mania eclesiástica do século presente!Entretanto, o aspecto fundamental é o encontro em si, e a rutura da unidade da igreja. Aos encontros tem sido atribuído, por seus defensores, um caráter normativo, como se somente lá pudesse alguém se encontrar com Deus e ter a vida transformada. Em verdade a idéia mesmo é de um amadurecimento instantâneo, através do qual ocorrem a santificação, mudança e vocação instantânea do prosélito. Castellanos afirma: "O encontro é uma vivência genuína com Jesus Cristo, com a pessoa do Espírito Santo e com as Sagradas Escrituras, nos quais, mediante conferências, palestras, vídeos e práticas de introspecção se leva o novo convertido ao arrependimento, libertação de amarras e sanidade interior.
O propósito é fornecer orientação clara à luz das Sagradas Escrituras ao recém convertido acerca de seu passado, presente e futuro com Jesus Cristo, mediante ministrações a nível pessoal e em grupo, operando-se mudanças tão importantes durante os três dias, que assistir ao encontro, equivale a um ano de crescimento espiritual. Desta maneira, o novo é preparado para desenvolver uma relação íntima com o Senhor, facilitando-lhe a aprendizagem da oração, leitura da Palavra e o conhecimento da visão..." Essa afirmação revela que Castellanos e seus adéptos confundem o encontro com Cristo, na experiência da conversão, libertação, propiciação e imputação, com os retiros espirituais promovidos por eles. Como se vê, mais uma camuflagem para a substituição da obra vicária de Cristo na vida do crente. As técnicas adotadas são nazistas, na pratica da lavagem cerebral — repetição, confissão e afirmação escritaaliados àsimilitude da transferência de espíritos de praxe nos tradicionais encontro de casais católicos romanos!
 O movimento Gê-Doze contém erros teológicos aberrantes, tais como: que você deva examinar a sua vida para descobrir quais as orações que Deus deixou de responder. Então você tem que perdoar a Deus pelas vezes que falhou com as Suas promessas, senão Deus não pode perdoar você. Os conceitos teológicos postulados pelo G-12, tais como suas crenças quanto à revelação, o homem diante de Deus, pecado, igreja, santidade e a doutrina do Espírito Santo, não condizem com o ensinamento bíblico genuinamente pentecostal e reformado. As práticas evangelísticas que visam o mega crescimento da igreja, pautam por critérios mercadológicos antes que por critérios amorosamente bíblicos. A prática da "regressão mental" tem como objetivo de verificar a herança de maldições híbridas passadas, utilizada como uma arma letal para destruir a plena confiança do homem em Deus e no seu perdão, assim comolegando-o uma vida espiritualmente dependente e uma alma ferida, que só por um milagre e intervenção divina, poderá ser curada! Que o sangue de Cristo nos cubra a todos destes e outros semelhantes engenhos humanos, que depois tornam-se, inevitavelmente, em empresa à serviço do Reino das Trevas! Concluindo, assim vejo o movimento G-12:
 Ele erra, porque pretende ser a revelação de Deus única e exclusiva.
Ele erra, porque confunde números simbólicos com numerologia, ao exigir o uso do número 3 ou 12 como se fossem números sobrenaturais, aproximando suas fronteiras litúrgicas com o esoterismo.
Ele erra, porque tem base em pretensas revelações e sonhos de um homem, cujas revelações não encontram respaldo bíblico, mas que pretendem ser aceitas como novas revelações.
Ele erra, porque, fundamentado em inovações, cria doutrinas anti-Bíblicas, como a de exigir dos adeptos dos encontros que liberem perdão a Deus e reciclem seus pecados anteriores.
Ele erra, porque com sua confusão entre retiro para novos crentes e crentes antigos, anula a cruz e a obra vicária de Cristo, exigindo dos participantes dos encontros que confessem seus pecados anteriores.
Ele erra, porque confunde os seus retiros com o encontro pessoal com Cristo na conversão, em cujo momento tornam-se oráculos do Espírito Santo.
Ele erra, porque pretende que o encontro produza santificação absoluta (hagios) e instantânea (hagiasmosa todo custo.
Ele erra, porque tenta pela manipulação psicológica massiva produzir a obra do Espírito, quando em realidade, o batismo no Espírito Santo é uma experiência distinta da regeneração, não salvífica, e privilégio para todos os nascidos de novo.
Ele erra, porque confunde construção de um império pessoal com a construção do Reino de Deus.
Finalmente, ele erra porque não crê na inerrância bíblica! 
Teologia do Homem

O Homem foi criado à imagem e à semelhança do seu Criador. 
O corpo humano adulto normal, segundo a ciência, é composto dos seguintes elementos químicos: 40 litros de água, 20 quilos de carvão, 04 litros de amônia, 1 quilo e meio de cálcio, 800 gramas de fósforo, 250 gramas de sal, 100 gramas de enxofre, 80 gramas de salitre, 50 gramas de magnésio, 08 gramas de manganês, 02 gramas de alumínio, 20 centigramas de arsêmico. Contém ainda traços de chumbo, cobre, iodo, cario e bromo, mas se os cientistas misturarem tudo isso, resulta apenas em massa de mau cheiro, enquanto Deus no Éden, soprou esta mistura, resultando daí um gracioso ser humano. (S139:15-18). Realmente a ciência ainda não construiu nada que se assemelhe ao ser humano. A engenharia genética se limita a repetir o que a natureza já faz a séculos. Para construir um computador que tivesse a velocidade do cérebro humano, com todas as suas perfeições, reflexos e memória, este computador teria um tamanho a ocupar dois edifícios mais altos do mundo, o Empire States, em Nova Iorque, e utilizar toda a energia eléctrica de uma cidade como Washington, Estados Unidos. A criação de Deus é perfeita!

Teologicamente é comprovado que somente Deus pode revelar a si mesmo! Destarte, o homem sempre foi o centro de toda atenção e história bíblica, posto que as doutrinas cardinais do pecado, salvação, vida futura e julgamento o tem como ponto focal! 

Temos a natureza divina, então somos deuses! Claro que temos natureza divina , mas não somos pequenos deuses! E o que dizer de João 10:34? Foi uma simples defesa de Jesus à irracionalidade dos Judeus, evocando uma afirmação poética e lírica de Asafe, no livro dos Salmos - eu disse: vós sois deuses, e vós outros sois filhos do Altíssimo.” Eles ainda usam textos como o de 2 Pedro 1:4 para firmarem esta heresia. Entretanto, esta passagem fala acerca da natureza moral de Deus. Isto é, diferente e diametralmente oposta aos ensinos do Hinduísmo, que afirma ser toda criatura um sublimado divino. Muito pelo contrário, quando o homem é regenerado, a imagem da Divindade é restituída à sua pessoa -- "e criou Deus o homem à sua imagem" -- "vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou"(Cl 3:10). Ele passa a ser participante dos Atributos Morais (natureza comunicável de Deus), tais como: amor, justiça, verdade, sabedoria e santidade; e não participantes dos Atributos Naturais ou ativos de Deus (natureza incomunicável), tais como: eternidade, imutabilidade, onipresença, onisciência e onipotência. É irracional, anti-ético e anti-bíblico o ensino de sermos deuses, pois só há um Deus (Dt 6:4; 1 Tm 2:5)!  
Morte Espiritual de Cristo 

Entre outras, dizem os agnósticos da Confissão Positiva que Jesus morreu duas vezes: física e espiritualmente. Agnósticos, porque esta escola ensina pontos contrários à Teologia Teísta:

 A dicotomia do homem: “ele tem espírito e corpo. O espírito é divino e bom; o corpo é terreno e mal. Sendo assim, a salvação é o produto da pessoa adquirir o 'conhecimento' (gnoses) de sua natureza espiritual."
 Jesus não encarnou: “Ele foi um homem que adquiriu um conhecimento espiritual supremo, e assim pôde oferecer salvação para outros, através de seu conhecimento, e não pelo seu sacrifício."

 Deus não pode atuar diretamente sobre o mundo material: “pois o universo é mal; ele necessita de um mediador, inferior à deidade suprema, que possa comunicar entre Deus e o universo material."

Os adeptos da Confissão Positiva afirmam que somente pela morte espiritual de Jesus é que Ele pôde fazer a remissão dos nossos pecados. Mas o que dizer das próprias palavras de Jesus: "Pai na tua mão entrego o meu espírito"(Lucas 23:46)? Este ensino vai contra toda a Cristalologia bíblica, que diz: "Tendo, pois irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é pela sua carne" (Hebreus 10:19,20). O que dizer então de Efésios 2:13; 1 Pedro 4:1; 1 João 1:7; Apocalipse 1:5? 

A Unidade de Teologia, no Capítulo da Soteriologia, do Seminário Sepoangol World Ministries nos prenda com a seguinte afirmação: "Nosso Senhor Jesus Cristo, pela sua morte vicária, adquiriu para o homem a sua plena salvação. Ser salvo, obviamente, implica da posição volitiva do recipiente em receber o 'salva-vidas a ele arremessado'. Deus conta com duas atitudes fundamentais e pessoais na aceitação da salvação por parte do homem: arrependimento econversão". Arrependimento, porque pecamos contra Deus; conversão, porque não anelamos mais viver uma vida alienada do nosso Criador!  
Palavra Sobre a Fé 

Existem três aspectos da fé: para salvação (Efésios 2:8); para vida diária (Gálatas 5:22); e para operação ministerial (2 Coríntios 12:9). A fé é ministrada ao coração do homem que permite a Palavra de Deus penetrar no seu interior (Romanos 10:17). Portanto, a fé não é um sentimento, não é natural, nem uma energia diferencial ou um platonismo. Ela é espiritual e substancial, fecundada no coração do homem por meio da Palavra (Logos) de Deus (Mateus 13:3-9). Sim, diferencial, entretanto, é a “crença”, ou o que a teologia chama de Sede Universal (Sl 42:1), elemento que, junto com os atributos morais do homem, o faz diferente de todos os animais, direcionando-o sempre a um ser superior! Portanto, a fé é substancial: porque tem tamanho (Mateus 8:10); porque tem volume (Lucas 17:5); porque tem tenacidade (Ef 6:16); porque tem virtude (Judas 3); 
porque tem valor (1 Pedro 1:7). 

A fé, ao contrário da suposta confissão positiva, é a sólida prova das coisas existentes e colocadas por Deus à disposição individual de cada crente. A fé é a ponte que nos leva ao alcance das coisas geograficamente longe e atuais; e a espera das coisas existentes no futuro (Hebreus 11:1). Portanto, não é a fé que produz o objeto, ou na linguagem carismática, a bênção; é o Deus da fé que o produz e o sustém (Lc 5:5)! Abraão foi um homem de fé porque creu no prometido que já existia; Isaque questionou acerca de um cordeiro que já estava amarrado no Monte Moriá; Noé foi salvo numa arca com sua família, a qual apontava para uma salvação já providenciada por Deus na sua onisciência e onipotência (Hebreus 11:1-36). Notemos o profundo pragmatismo da fé: Pedro tinha lançado a rede no lado errado, porém, Jesus o observou, pedindo que a lançasse no outro lado — "Sobre a tua Palavra" não existe fé fora da Palavra de Deus! Obviamente, lá já estavam os peixes que o Deus da fé tinha providenciado (Lucas 5:5)! 
Verdades Bíblicas
Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6:24; Mt 28:19; Mc 12:29.

 Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7:14; Lc 1:26-31; 24:4-7; At 1:9.

 Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito Santo, que nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2:28; At 2:4; 1:8; Mt 3:11; 1Co 12:1-12.

 Homem: Cremos na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes à sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição primática diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado à perdição eterna, Gn 1:27; 2:20,24; 3:6; Is 59:2; Rm 5:12; Ef 2:1-3.

 Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a vida e o caráter do cristão, 2Tm 3:14-17; 2Pe 1:21.
 Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3:23; At 3:19; Rm 10:9.
 Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25:46; 2Pe 3:13; Ap 21:22; 19:20; Dn 12:2; Mc 9:43-48.
 Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratuitamente, de Deus, através de Jesus, At 10:43; Rm 10:13; Hb 7:25; 5:9; Jo 3:16.

 Profissão de Fé: Para uma mais ampla informação sobre a doutrina bíblica fundamental, acesse aqui a 
Profissão de Fé da Igreja Pentecostal Betânia e do Sepoangol World Ministries.