O ensino satânico difundido por certos grupos interessados em subverter a Verdade bíblica em prol das suas próprias concupiscências dando conta de que Jônatas e David viveram uma relação homossexual não é novidade. Volta e meia vemos esta “propaganda” ativista nos mais variados meios de imprensa e na internet.
Contudo, nunca se imaginaria que tal ensino fosse ser difundido em uma Assembleia de Deus! Tanto mais de forma tão subliminar, maliciosa, sorrateira...
Pois foi assim, em um inocente jogo de palavras cruzadas em uma revista de um ministério da Assembleia de Deus, liderado por um pastor parente de Silas Malafaia que a mentira foi ventilada mais uma vez.
A denuncia foi feita por um leitor estarrecido da referida revista e que a enviou a um blogueiro quixotesco, quase sempre equivocado, Júlio Severo, a quem sou por ética obrigado a dar o crédito, pois desta feita, em aparente milagre bissexto, denunciou, com propriedade, diga-se, a malicia desta farsa.
A seguir, a imagem da revista. Tanto nas cruzadas, como na resposta oficial, a revista defende a ideia de que Jônatas e David eram amantes e gays:
Esta questão é recorrente. Tanto que Genizah já publicou um artigo sobre o assunto. Na verdade, uma resposta de um quadro fixo do nosso Almanaque Genizah “Pergunte aos Hereges”, onde a turma do Genizah responde a perguntas bíblicas difíceis dos leitores. Veja a seguir:
Questão: "David e Jônatas eram gays?"
Responde: Alan Brizotti
A amizade é um dos aspectos mais subestimados da espiritualidade. Vivemos na era dos conteúdos esvaziados, dias onde tudo é marcado pela penumbra da suspeita. Os relacionamentos são marcados por pitadas de maldade. Não são poucos os que lêem o texto sobre a amizade entre Jônatas e Davi e acreditam numa provável relação homossexual entre eles. O que me intriga é que, geralmente não se valoriza o que a Bíblia diz (principalmente quando ela é normativa em questões de relacionamentos), contudo, buscam-se desesperadamente textos bíblicos que legitimem as práticas homossexuais. Então, valoriza-se a Bíblia ou não?
A raiz dessa problemática está na abismal incapacidade do homem pós-moderno em manter amizades leais, a incapacidade de pertencer. Não é por acaso que os psicólogos e psiquiatras estejam sendo vistos como “amigos profissionais”. É a tragédia da amizade descartável, uma espécie de relação utilitarista e monetária que, movida pela estética do fingimento, termina quando o dinheiro (ou o prazer) acaba. Um provérbio italiano diz: “Amizade que termina, nunca começou”. Eugene Peterson diz: “um Jônatas faz acontecer um Davi”.
O amor que a Bíblia define na relação de Jônatas e Davi vai muito além da famigerada “opção sexual” – é uma forma de santidade. No texto bíblico de I Samuel 20. 42, Jônatas diz a Davi: “O Senhor seja testemunha entre mim e ti”, esse amor torna a experiência humana em algo santo. Essa amizade permitiu um milagre: de maneira radicalmente oposta a seu pai, Saul, Jônatas discerniu a presença de Deus em Davi. A amizade de Jônatas conseguiu enraizar-se na alma de Davi de uma forma que o ódio de Saul jamais conseguiu. Foi uma amizade baseada no “vínculo da paz”.
O fator Jônatas é a aliança, o pacto, o “amor de almas”, que cria vínculos na sociedade dos solitários. Muitos pactos de amizade – o fator Jônatas – ainda são vividos nas atuais “cortes de Saul” que se tornaram alguns casamentos, postos de trabalho, famílias, igrejas, lugares que vivem em condições hostis a esse tipo de propósito. Entretanto, a vitória está na permanência da aliança e não na vulnerabilidade das circunstâncias e opiniões.
No mesmo texto, I Samuel 20. 42, Jônatas diz a Davi: “Vai-te em paz”: uma amizade libertadora, não opressiva, digna do amor que permite ao outro a potencialidade de suas asas. Não vejo qualquer conotação homossexual entre Jônatas e Davi – nenhuma tentativa “romanceada” de sexualizar, erotizar ou “casar” esses dois corações. O que há é uma abençoada convergência de admiração mútua. Um perfeito pacto de vida. Um amor que poucos – homossexuais ou heterossexuais – descobriram.
Você já encontrou seu Jônatas?
A raiz dessa problemática está na abismal incapacidade do homem pós-moderno em manter amizades leais, a incapacidade de pertencer. Não é por acaso que os psicólogos e psiquiatras estejam sendo vistos como “amigos profissionais”. É a tragédia da amizade descartável, uma espécie de relação utilitarista e monetária que, movida pela estética do fingimento, termina quando o dinheiro (ou o prazer) acaba. Um provérbio italiano diz: “Amizade que termina, nunca começou”. Eugene Peterson diz: “um Jônatas faz acontecer um Davi”.
O amor que a Bíblia define na relação de Jônatas e Davi vai muito além da famigerada “opção sexual” – é uma forma de santidade. No texto bíblico de I Samuel 20. 42, Jônatas diz a Davi: “O Senhor seja testemunha entre mim e ti”, esse amor torna a experiência humana em algo santo. Essa amizade permitiu um milagre: de maneira radicalmente oposta a seu pai, Saul, Jônatas discerniu a presença de Deus em Davi. A amizade de Jônatas conseguiu enraizar-se na alma de Davi de uma forma que o ódio de Saul jamais conseguiu. Foi uma amizade baseada no “vínculo da paz”.
O fator Jônatas é a aliança, o pacto, o “amor de almas”, que cria vínculos na sociedade dos solitários. Muitos pactos de amizade – o fator Jônatas – ainda são vividos nas atuais “cortes de Saul” que se tornaram alguns casamentos, postos de trabalho, famílias, igrejas, lugares que vivem em condições hostis a esse tipo de propósito. Entretanto, a vitória está na permanência da aliança e não na vulnerabilidade das circunstâncias e opiniões.
No mesmo texto, I Samuel 20. 42, Jônatas diz a Davi: “Vai-te em paz”: uma amizade libertadora, não opressiva, digna do amor que permite ao outro a potencialidade de suas asas. Não vejo qualquer conotação homossexual entre Jônatas e Davi – nenhuma tentativa “romanceada” de sexualizar, erotizar ou “casar” esses dois corações. O que há é uma abençoada convergência de admiração mútua. Um perfeito pacto de vida. Um amor que poucos – homossexuais ou heterossexuais – descobriram.
Você já encontrou seu Jônatas?
Nota de Esclarecimento
Recebemos às 19:39h mensagem do pastor Daniel Malafaia, responsável pela congregação citada nesta matéria. O nobre pastor ratifica a informação que já estava sendo apurada em outras congregações contratantes do material acima, de que se trata de uma produção comercial de terceiros, ainda que confeccionada com capa personalizada para a denominação A.D. Campo Grande. Esta mesma revista foi distribuida em muitas outras congregações, também com capas personalizadas.
Este fato não exime os contratantes da responsabilidade de verificar a qualidade do material que está sendo distribuído a membresia, tão pouco desqualifica o papel da imprensa evangélica que tem por obrigação oferecer a denúncia. Tanto mais, diante do fato de que o material em questão está identificado com uma denominação e uma congregação evangélica e sobre o qual não se levanta nenhuma suspeita de autenticidade.
Contudo, não resta nenhuma dúvida de que não houve dolo por parte do responsável pela compra, sendo o mesmo o maior prejudicado pelo erro de terceiros.
Outrossim, Genizah, em momento algum, afirmou que o líder da referida congregação defenda qualquer agenda liberal compatível com a heresia explicitada na denúncia, mas limitou-se a comentar, em seu estilo e contundência habitual, a maliciosa heresia contida na revista, um erro, cuja gravidade é apontada pelo próprio contratante em sua declaração a seguir.
Finalmente, tão logo soube por membro da referida congregação do total desconhecimento do líder da congregação da AD de Campo Grande deste fato lamentável, Genizah ofereceu, de pronto, espaço neste mesmo post para os devidos esclarecimentos, reproduzido a seguir:
Prezados irmãos,
Com muita humildade peço perdão pelo fato e lamento profundamente os comentários maliciosos de alguns "irmãos" que sem nos conhecer colocam palavras tão sem coerência e desrespeitosa a nosso respeito. Converse com qualquer membro de nossa igreja - Assembleia de Deus em Campo Grande/RJ - e voces saberão qual é a minha posição a respeito do homossexualismo. Creio que eu seja um dos pastores que mais tem falado contra o famigerado PLC122 - a nivel de igreja - e na Marcha para Jesus de 2011, no Rio de Janeiro, levei dois trens com seis vagões - cada um - saindo de Campo Grande para Cinelândia -com 90% só de jovens - quando houve o grande protesto contra esse projeto de lei iníquo. A propósito, a revista não foi confeccionada por nossa igreja e apenas compramos e colocamos a foto da igreja com o intuito de evangelização, já que nada cobramos. Sem dúvida houve uma falha que certamente não ocorrerá mais.
Deixo meu email a disposição dos amados e informarei também a igreja a respeito desse fato.
Deus vos abeçoe.
Pr. Daniel Malafaia
presidente@adcampogrande.com.br
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