Isvonaldo sou Protestante

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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Maçonaria: Pode Um cristão ser um Membro?

Por Marvin Kamps

Recentemente, fui confrontado com a pergunta: "ser membro da Igreja de Cristo era compatível com a filiação na Loja Maçónica, ou Maçonaria?" Fiz um estudo detalhado do que constitui a Maçonaria, a fim de que eu pudesse chegar a uma convicção pessoal, na tentativa de responder à pergunta acima.

Gostaria de compartilhar contigo o que eu descobri. Além disso, peço-te que em oração consideres a minha avaliação e juízo sobre esta questão da compatibilidade entre a Loja Maçónica e a Igreja de Cristo.

Em primeiro lugar, ao tratar este assunto, vou descrever brevemente os aspectos organizacionais da Maçonaria e depois avaliá-la como uma organização religiosa.

Maçonaria ou a Ordem Maçónica teve o seu início na Inglaterra. Ela era originalmente uma sociedade de construtores de catedrais no século 17. Os maçons de pedra e cortadores de pedra constituíam-se como os seus membros. A Loja Maçónica foi oficialmente criada no ano de 1717 na Inglaterra. Da Inglaterra, a Maçonaria rapidamente se espalhou para a Europa continental e em 1740 para a América do Norte. Por mais de 250 anos "os homens usam os “knelt” para empossar o juramento solene às Lojas Maçónicas. A Maçonaria foi organizada na Inglaterra, mas quatro em cada cinco maçons no mundo vivem agora nos E.U.A. Eles e os seus irmãos em outros países têm feito da Maçonaria a maior sociedade secreta internacional."1 Há mais de 16.000 Lojas Maçónicas neste país com uma sociedade de mais de quatro milhões e meio de membros. Como os maçons são poderosos, é difícil dizer, mas "num único ano, a maioria dos governadores estaduais, senadores e representantes dos E.U.A. são susceptíveis de serem maçons."2 Podes saber que existe algo chamado de grau 32º de Maçon. É o mais alto grau da Maçonaria, embora haja também um grau 33º honorífico. Os três graus básicos da Maçonaria são os de Aprendiz, Camarada, e Mestre Maçónico. Estes três graus constituem a Loja Azul ou simbólica.

Neste país depois de se atingir o 3º grau de Mestre Maçon, pode-se seguir um ou ambos os dois ritos maçónicos. "Um Mestre Maçom pode optar por subir uma ou ambas as duas escadas maçónicas dos ritos elevados: o Escocês ou o York ... Cerca ... de um em cada quatro mestres, tomaram o rito escocês."3 Um em cada dez Maçons pertencem ao rito York, que está fechado para os judeus e outros não-cristãos. Os principais oficiais de uma Loja Maçónica são o Mestre, o Director Sénior, o Director Júnior. O Mestre ou capelão começa a reunião pela leitura de uma porção da Escritura e com uma palavra de oração ao Ser Supremo.

A Composição da Loja é vedada aos negros e para aqueles que não têm um corpo são, como o cego e o aleijado. O candidato à adesão precisa expressar alguma crença num poder maior do que ele próprio... um confesso ateu não pode ser feito um Maçon.4

O candidato à adesão deve também fazer um juramento para manter inviolados os segredos da ordem. Os segredos incluem todas as instruções dadas na loja, os eventos da reunião, incluindo o extensivo e misterioso ritual, e as diferentes senhas secretas da Loja e cumprimentos que servem como um modo de identificação de um Maçom para outro. O juramento do Digitado Aprendiz é em parte: "Por tudo isto e estas eu sinceramente e solenemente prometo e juro sem equívocos... Vincular a mim mesmo sob pena nada menor do que ter minha garganta cortada de ponta a ponta, a minha língua arrancada pela as suas raízes... se consciente... violar este meu solene juramento... Assim, ajude-me Deus..."5

Lá está relacionada com a indução na maçonaria também uma misteriosa, degradante, humilhante iniciação. Não pretendo descrever, mas podes verificar alguma literatura disponível se desejares. O ponto do rito iniciático é para impressionar sobre o candidato que, como ele se torna um membro da Loja, ele passa da escuridão e da ignorância da não-maçonaria para a "luz" de maçonaria. De fato, a iniciação é a imitação dos candidatos do levantar dos mortos, uma intelectual e espiritual ressurreição.

À medida que concluímos a nossa descrição da Loja Maçónica como uma organização, peço-te que consideres a seguinte definição de Maçonaria, tal como previsto por alguns dos seus próprios adeptos, "Maçonaria é a actividade de unir estreitamente os homens que estão empregando formas simbólicas prestado principalmente a partir do comércio e da arquitectura maçom, trabalhar para o bem-estar da humanidade, moralmente esforçando para permitir que eles e outros, e, assim, trazer uma liga universal da humanidade, que eles aspiram exibir agora mesmo em pequena escala."6

Esta definição fala de um compromisso, um compromisso religioso. A Maçonaria é uma religião.

É uma religião orgulhosa! "É verdade que a alvenaria não é uma religião, mas é Religião, um culto em que todos os bons homens podem-se unir, que eles podem compartilhar a fé de todos."7 A afirmação bastante orgulhosa, como compreendes. Maçonaria, nesse sentido então, transcende todos os elementos periféricos em todas as outras religiões ou crenças e une-os num grande princípio, que supostamente é o coração e a alma de toda a religião. Hutchison observa: "A Maçonaria direcciona-nos a nos alienar das confinadas e fanáticas noções e ensina-nos que a humanidade é a alma da religião... e nós como Maçons só perseguimos a religião universal, a Religião da Natureza."8 E de Mackey lemos: "A religião da Maçonaria é cosmopolita, universal... Deus está igualmente presente com o piedoso hindu no templo, o judeu na sinagoga, o maometano na mesquita, e os cristãos na Igreja."9 Esta é a religião do Natureza ou a religião do humanismo. Os seus princípios e objectivos são a expressão do que o homem vai fazer, em nome do bem da humanidade. A Maçonaria identifica Deus com a Natureza. O homem torna-se seu próprio Deus. Sendo que a Natureza é Deus e o homem é o chefe intelectual de toda a natureza, é lógico que o homem deve definir a sua própria religião. A Maçonaria recusa-se a reconhecer que Deus é o independente, auto-suficiente Deus. Aquele que é o Criador e Legislador de todas as coisas. Deus deve, em e através de um acto de revelação definir o conteúdo e objecto de culto para o homem.

O deus da Maçonaria tem muitos nomes diferentes. Ele é o "Grande Arquitecto," o "Ser Supremo," o "Olho que tudo vê" o “Grande Ser." Este deus dos maçons não é o Único, Pessoal, Triúno, e Vivo Deus das Sagradas Escrituras. Os maçons têm um conceito panteísta de Deus. Deus é Natureza e a Natureza é Deus. "O seu D.E.U.S. é apenas um símbolo da natureza; ‘Natureza auto originada, a causa da sua própria existência, como diz Pike.’"10 O deus da Maçonaria é um ídolo da mente. Um Deus que o homem inventou para seus próprios fins!

No lugar de encontro da Loja, há um altar, e colocado no altar, está uma Bíblia. Que concepção do "bom livro" tem a Maçonaria? A Maçonaria, lembra-te, aceita homens de todos os credos em sua fraternidade, e, conseqüentemente, aceita todos os "bons livros", de todas as religiões. Os Maçons são mentes abertas! Os Maçons freqüentemente citam a Bíblia Sagrada, que de fato empresta a este movimento do mal uma fachada de respeitabilidade. Suas passagens preferidas são as relativas à construção do templo, os profetas, e os quatro evangelhos. Nos escritos da Maçonaria encontram-se repetidas referências ao bom pastor, ao bom Samaritano, à Arca da Aliança, ao castiçal de ouro, o templo e o seu sacerdócio, e até mesmo à ressurreição. Mas todas estas expressões e o que elas significam e representam, segundo as Escrituras são corrompidas e distorcidas pela Maçonaria. A Bíblia da Maçonaria não é a autoritária e infalível Palavra, "a sua Bíblia não é o livro cristão de revelação divina... mas apenas um dos muitos livros religiosos, como o Alcorão, os Vedas, a Zendavesta, o Livro do mormonismo, etc. "11 A Maçonaria irá tolerar qualquer mentira.

Mas o verdadeiro cristianismo é intolerante com a mentira. O crente confessa que só Deus pode e revela a verdade. O único registro do auto-revelador discurso de Deus para nós é o registrado nas Escrituras. O crente contesta a alegação de revelação de qualquer e de todos os livros que não sejam a Bíblia. A verdade é intolerante com a mentira, por amor ao nome de Deus. O Cristianismo condena como produtos do pecado o Corão, o livro de Mórmon, etc. Tu podes perceber então que a alvenaria tem muitos "bons livros." Apesar de afirmar aceitar a Bíblia como Palavra de Deus, na realidade, nega este fato. Isto é verdade, pela Maçonaria deixar de reconhecer a posição exclusiva da Bíblia como o único infalível, totalmente inspirado registro da revelação do único triúno Deus. A tentativa da Maçonaria de equacionar a Bíblia e o Alcorão, por exemplo, vendo-os como tendo igual valor e validade, está a negar a única, exclusiva posição da Sagrada Escritura. O assunto não é relativo.

O que a Maçonaria tem a dizer sobre Jesus Cristo? A Maçonaria opta por ignorar, em vez de negar explicitamente, a divindade de Cristo Jesus. Mas a sua tentativa de ignorar a pedra angular da Igreja não irá livrá-los da condenação. A Bíblia, como Palavra de Deus, exige que todos acreditem, ninguém tem o direito de ignorar a questão. Cristo confronta cada homem com a pergunta pertinente: "Quem vós dizeis que eu sou?" Nós temos, o homem tem de acreditar e confessar que Jesus é o eterno Filho de Deus na carne, o Salvador do Seu povo eleito.

Há muitos que condenam o secretismo das Lojas, há muitos que condenam os seus "monstruosos juramentos." Ah, pode-se dizer que estes juramentos são apenas diversão inocente, coisas de crianças, mas isso não é verdade. A questão de um juramento é um assunto espiritual sério. Quando alguém faz um juramento, ele chama Deus para testemunhar a verdade da sua declaração. Os maçons compreendem esse fato também... Basta ler novamente os juramentos da Loja e o seu sigilo; mas o que temos de compreender claramente é que a sua confidencialidade e todos os seus juramentos repulsivos são apenas questões periféricas. A Loja Maçónica está errada em mais pontos básicos. Sabe, também, que os seus erros básicos não são erros inocentes de julgamento, mas que são deliberadas rejeições da verdade das Escrituras. A Loja Maçónica nega a verdade relativamente a um Único, Vivo, Eterno, Triúno Deus, rejeita a revelação, recusa-se a confessar a eterna divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Este é o cerne da questão! Uma vez que a religião da Loja Maçónica está errada em seu centro, é completamente errada em todos os seus aspectos. É a religião do homem, Humanismo. A Maçonaria apoia-se num não-escritural, descrente conceito de antropologia, pecado, fraternidade, unidade e salvação.

A Loja Maçónica é uma organização anti-cristã. Sua religião não é apenas errada... é anti-cristã! É a tentativa do homem orgulhoso, (o que certamente irá falhar) para estabelecer esta fraternidade universal dos homens contra a Una, Santa, Igreja Universal de Jesus nosso Senhor. Somente na Igreja de Cristo está em e pode ter Irmandade. Crentes em todas as nações e em todas as idades são um na fé em Cristo, porque Cristo redimiu-nos de maneira que nós devemos ser um nEle.

Permitam-me concluir esta matéria com a seguinte sucinta avaliação dos maçons: "... A Maçonaria é uma seita religiosa diametralmente oposta ao cristianismo ... A moralidade da Maçonaria é uma sensualidade pagã; a sua muito elevada benevolência é desprovida da caridade de Cristo; a sua história mostra ser a Maçonaria o renascimento do misticismo pagão, a aplicação dos princípios religiosos dos humanistas, que atentou para levar o mundo de volta ao paganismo."12

Essa é a minha avaliação! Você concorda?

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Notas:

1 William J. Whalen, Handbook of Secret Organizations (Milwaukee: Burce Pub. Co., 1966), p. 46.
2 Ibid., p. 53.
3 Ibid., p. 54.
4 Albert Mackey, An Encyclopedia of Freemasonry (Philadelphia: Moss and Co., 1875), p. 315.
5 Whalen, Op. cit., p. 57.
6 J. F. Newton, The Builders (New York: Macoy Pub. and Masonic Supply Co., 1930), p. 241.
7 Ibid., p. 251.
8 Ibid., p. 258.
9 Mackey, Loc. cit.
10 Arthur Pruess, Dictionary of Secret and Other Societies (St. Louis, Mo.: B. Herder Book Co., 1924), p. 143.
11 Pruess, Loc. cit.
12 Pruess, Loc. cit.

Tradução: [ Soberana Graca ]
Via: [ Eleitos de Deus ] / [ Ministério Batista Beréia ]

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Pastores ensinam como derrotar o Exú da lama #bizarro

Por Clóvis Cabalau

Sai da lama, jacaré!

Veja com são as coisas. Eu nem queria, mas… buscava no Youtube algo que pudesse ilustrar um post que pretendia fazer sobre uma tal “Unção do Esquecimento”, quando, meio sem querer querendo, deparei-me com essa pérola aí do vídeo. Há tempos não via algo tão… faltam-me palavras para descrever:

Pois é, contra o “Exu da Lama”, use “sabonete Gizuiz” ungido em Israel. É tiro e queda. Detalhe: o futuro usuário precisa receber o produto na tal “Sexta-feira Forte”. Fico pensando na pessoa que assistir a esse vídeo no domingo. Vai ter que continuar o resto da semana “no lamaçal”, cheirando a sei lá o quê. Tá ligado?!

Gente, e o gordinho da esquerda. Coitado! A cara dele de assustado é impagável. O reboque do irmão da lama, no final, foi um exemplo poderoso da “unção do guindaste coletivo”. Tá ligado?!

Confesso que fiquei na dúvida se se tatava de um vídeo verdadeiro ou uma paródia das invencionices que temos visto por aí. Fica o registro, para avaliação dos leitores.

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Clóvis Cabalau dá um duro danado coordenando a redação do jornal O Estado do Maranhão, esteve de férias na cidade maravilhosa, mas está de volta no Púlpito Cristão. Bem-vindo, mano!

A igreja na roda viva da indústria cultural


Por Antognoni Misael

De benéfico veículo de humanização à tirano da informação, a Indústria Cultural revela sua real estratégia para igreja brasileira no século XXI: a total dominação. Se para Kant a razão se manifestava em dados imediatos de forma secreta, hoje ela dobra-se aos esquematismos de uma produção em massa que aliena e irracionaliza.

Quando o cinema e o rádio perderam a noção de serem empacotados como arte e se auto definiram como indústria, o prenúncio do porvir estava dado. Hoje tudo, ou quase tudo, antes de ser o que era, é de fato, naturalmente, um produto no sentido mais capitalista possível. Sendo assim, nessa nova dinâmica, um belo quadro, por exemplo, não tem o significado artístico de outrora em seus requisitos técnicos, específicos, de cosmovisão, de linguagem expressiva, etc., basta-lhe torná-lo uma simples mercadoria e então copiá-lo em série e vendê-lo popularmente como um utensílio qualquer.

Vivemos agora numa era onde a técnica adquire poder sobre a sociedade, e a sua racionalidade tecnológica representa a racionalidade da dominação que reprime o poder de escolha e autonomia do indivíduo. O bombardeio vem de todos os lados: num comercial de TV, num jingle de rádio, num outdoor da cidade, nas roupas, nas revistas, na internet, e nas pessoas já adequadas ao sistema. Roda Vida (canção de Chico Buarque) há décadas atrás já sintetizava a sensação que experimento atualmente ante a violenta ação da Indústria Cultural. Mas o que realmente me inquieta ao falar desse assunto é perceber que a grande maioria dos cristãos brasileiros, grande parte da igreja institucional, artistas, pastores, a muito estão sendo sugados pelas engrenagens dessa voraz dinâmica mercadológica; e o pior, o “evangelho” passou a ser campo de práticas e joguetes dessa indústria. Seu ofício maior é domesticar o cristão como um consumidor cultural da contemporaneidade.

Templos repletos de “adoradores” que nos seus cotidianos, fisgados pelos manjares popularizados, correm atrás do novo modelo de carro mais desejado, da nova TV de 2 cm de espessura, do mais novo celular com tecnologia de luxo, do modelo de roupa usada na novela do sucesso, enfim, de tudo que representar o prazer de status e de atualização do mundo. Desta forma a tal indústria apoiada na técnica faz uso da tecnologia para legitimar seus produtos culturais. Portanto o que mais interessa não é o conteúdo e sua relevância, mas sua sofisticação de entretenimento. Ou seja, a técnica sobrepuja o conjunto da obra. E não é isso que mais vemos hoje em pregações Técnicas, efeitos, domínio de público, construções de discursos à base de macetes de neurolinguística. Muita sofisticação, pouco conteúdo. “A racionalidade técnica é a própria racionalidade da dominação”. (Theodor Adorno)

Os esquemas são as fórmulas de garantia da boa aceitação do produto. Portanto o que surge no mercado com cara de novidade, perpassa por um processo de maquiagem que torna o supérfluo atraente, porém sem que muitos notem que é uma ideia e produto refugo. O cimena, as novelas (praxe dos crentes modernos, após a Bíblia e os cultos) são bons exemplos dos esquematismos. Neste, prova-se então o quanto é raro o personagem vilão de um filme não ser aniquilado no final da história, já o protagonista, mesmo suportando a inúmeras investidas e agonizando suas forças, quase que nunca promove um final triste. Assim também ocorre em novelas. Mudam-se nomes, personagens, cenários, épocas, mas as cronologias de fatos sucedem a própria prévia do telespectador de um final feliz. São artes que vestem diversão, passatempo e falsa importância para a vida comum.

Na música comercial, cujo gospel atual se encaixa perfeitamente, os esquemas também são bem vindos. É uma ferramenta que gira em torno do próprio eixo. Nada se cria, como bem disse João Alexandre, o “novo” reaparece em “meras repetições”. Como músico, compartilho a minha simples visão ante a massificação de canções que vestem as ideias da indústria cultural atual:

Melodias óbvias e nada improváveis. Nota-se que a fórmula é a mesma para tantas canções (faça o teste, por exemplo, com canções do Diante do Trono: melodias de cor melancólica, com progressões de acordes invertidos, super-uso de terças e finais de frase com “SUS”, ou seja, suspenso). Se a canção for lenta, precisa te impelir ao emotivo, se for rápida precisa te impulsionar a tirar o pé do chão.

Refrão fácil de pegar. Aquele que vai de Sol, Ré, Mi menor e Dó, isto é, o velho esquema que funciona – o que não deixa de ser um padrão legal, mas tudo de mais é muito né? Assim o ouvinte vai ouvir e consumir um “novo” que não tem nada de novidade, muito pelo contrário, é apenas mais uma estandardização do familiar no inconsciente da massa.

Letra recheada de conceitos e noções soltas, vagando no ar, mas não problematizada, além de quase sempre trazer poesias demasiadas pobres. Se enche os espaços de verdades, rima paixão com coração, louvor com amor, diz que Deus é tudo, fala sobre sonhos, promessas, milagres, e pronto, o esquema tá novamente reproduzido e com certeza fará sucesso. Isto, claro, se deveu a domesticação do público por parte da indústria, que por sinal, não vê com bons olhos suscitar dúvidas, imaginação ou questionamentos. Nada pode ameaçar a prosperidade da fórmula e por em cheque a garantia do ciclo do $uce$$o.

Cara de popular com intenções ‘nada democráticas’. Nessa lógica, o público é ensinado a consumir sobre o referimento do que é popular e não do que é desejado. Aí notamos a vedação do poder escolha que ocorre seja na violência simbólica ou na segmentação do espaço como demarcação de grupo através dos meios de comunicação – dáí alguém pode pensar “aonde ouvir outra música cristã além das tocadas no rádio”? “Existe outra para que eu possa escolher”? Comumente, é natural domesticar os ouvintes a receberem “novas” canções sem esforço algum, do que induzi-los à busca (é o mercado do óbvio). Ou seja, a indústria mina, demarca e com suas fórmulas e esquemas ataca sem dar trégua.

Pois bem gente, aonde chegamos? Marketing eclesiásticos, consumismo desenfreado, venda de indulgências modernas, práticas domesticadas pela indústria da cultura, resignificação de novos grupos e cantore(a)s que giram num mesmo ciclo de pseudo-novidades, gosto pelo popular e não pelo fundamental… Muita superficialidade e pouca essencialidade. Muita diversão, muita distração…. é isso que ela quer pra nós.

Portanto, bom é reconceituar que a Indústria Cultural torna-se de fato a Indústria da Diversão, e nesta não se pretende pensar, senão esquecer a dor, mesmo onde quer que ela se mostre pra que assim, na base do divertimento instala-se a impotência, a legitimação, o uso e o abuso. Efetivamente, a libertação prometida pelo entretenimento é a do próprio pensamento como negação. E nós como Igreja, será que estamos atuando nossa faculdade de autonomia de pensamento? (Reflitamos)

Almejo a que igreja brasileira se liberte das garras da manipulação. Almejo que as formas de culto, as nossas canções, nossos hobby’s, nossas práticas estejam além do que a indústria da cultura “gospel” nos oferece. Almejo que cantemos novas canções, que sejamos livres, criativos, pensantes, e de vida plena e dominada apenas pela graça e sabedoria vindas de Deus.

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Antognoni Misael, aguardando a ilusão de tempos melhores, no Púlpito Cristão

Neopentecostalismo: Um desserviço ao evangelho

Por Valdir Davalos

Diversos movimentos pentecostais têm surgido ao longo dos anos. Portanto, é preciso saber distinguir o verdadeiro do falso pentecostalismo. O conhecido movimento denominado neopentecostal surgiu nos meados do século XX. O neopentecostalismo se propôs a dinamizar as práticas litúrgicas, a cristologia, a eclesiologia e a prática hermenêutica. No que diz respeito à prática litúrgica, o neopentecostalismo apresenta um problema dos mais graves. Em seus cultos, as campanhas de cura, prosperidade material, saúde e revelação têm proeminência. A preocupação maior não é a glória de Deus, mas as necessidades humanas focadas por uma ótica hedonista.

O slogan das igrejas neopentecostais é: “Você nasceu para vencer”. É uma frase elegante e até estimula nossa vida diária, mas está teologicamente errada. Nós não nascemos para vencer. Nascemos para servir e glorificar a Deus. Nascemos para viver com Deus e para Deus. O alvo da nossa vida como servos do Senhor, deve ser Deus e não nós mesmos, e não nossos projetos pessoais. O crente verdadeiro tem um único projeto: glorificar a Deus em sua vida com sofrimento ou sem sofrimento, com revezes ou sem revezes. Os mártires da igreja se viam a si mesmos como secundários e Deus como o prioritário, por isso glorificaram a Deus em seus sofrimentos. Nos cultos neopentecostais o homem é o foco, é a causa e a razão. O homem é o centro do culto e Deus torna-se servo. A liturgia neopentecostal toma uma direção totalmente horizontal. Um slogan bastante usado pelos líderes neopentecostais é: “Aqui o milagre é coisa natural”. Ora, se é natural não é milagre. Ademais, esses líderes esquecem que o culto deve expressar a natureza espiritual da igreja e seu relacionamento com Deus.

A liturgia de um culto deve enfatizar o senhorio de Jesus e não apenas Jesus como provedor de necessidades humanas. O culto neopentecostal é pobre de Bíblia. A Bíblia não é central é periférica. As pregações são cheias de chavões positivos do tipo: “Deus tem uma vitória para você nesta noite”, “O gigante será derrotado nesse culto”, “Use a fé e prospere”. Enfim, é uma epidemia de confissões positiva e pouquíssima Bíblia. Dificilmente se ouvirá uma mensagem sobre perdão de pecados, a necessidade de arrependimento, vida de renúncia e a volta de Jesus nos púlpitos neopentecostais.

Os sermões neopentecostais mostram um Jesus fraco e demônios fortes. Mostram um Jesus que salva, mas não tem poder para encher a vida da pessoa. Tanto isso é verdade que na visão neopentecostal o crente continua de quando em quando sendo possesso de demônios. Há uma supervalorização dos demônios chegando às raias do ridículo: “Comece a se manifestar pomba gira”, “Manifeste-se exu tranca-rua” são frases que saem da boca dos gurus neopentecostais.

O clima de um culto neopentecostal é de lavagem cerebral pela técnica de repetição de frases curtas: “Olhe para seu irmão e diga…” Não é um clima de ensino e doutrina. A técnica é de manipulação e de despersonalização. A letra dos cânticos nos cultos neopentecostais expressa uma linguagem mística, e muitas vezes esotérica, sem abordar as verdades fundamentais da teologia cristã. Os grandes temas da fé como a salvação, a cruz, a redenção e a justificação não são mencionados nos cânticos. A realidade é que se espremermos a maioria dos cânticos neopentecostais não dá uma colher de sopa de doutrina. As letras das músicas são guisados de Jacó que trazem malefícios à fé apostólica. Falam de paz e amor para elevar o ego dos ouvintes. Quanto à cristologia constata-se claramente que a pessoa de Jesus se esvanece no neopentecostalismo.

O Cristo dos neopentecostais é uma pessoa decorativa, é uma pálida caricatura do Cristo do Novo Testamento, pois o nome de Jesus é mostrado como se fosse uma senha para acessar o site das maravilhas e fazer o download do milagre de que se necessita. O Jesus dos neopentecostais é mostrado não como a segunda pessoa da trindade, mas como um mágico, um talismã, um nome a manipular, um dístico. Tanto isso é verdade que a ênfase teológica do neopentecostalismo não é cristológica, mas pneumatológica, ou seja, a pessoa de Jesus é apagada e a ênfase é dada ao Espírito Santo. Para os pastores neopentecostais, Cristo é o canal para nos trazer o Espírito Santo, quando na verdade é o Espírito Santo quem nos conduz a Cristo e que desvenda a pessoa de Cristo ao fiel. Quando a cristologia é fraca a soberba do homem é grande. A palavra de João Batista “Importa que Ele cresça e que eu diminua” não encontra espaço no neopentecostalismo.

Os líderes neopentecostais se vêem como mediadores entre Deus e os homens. Sua palavra supera o valor das Escrituras. Eles disputam espaço com Cristo. Eles gritam: “Eu senti no meu coração e pronto”, ou seja, se sentiu no coração é verdade absoluta. Esquecem esses líderes que não é que nós sentimos em nosso coração, é o que a Bíblia diz. Se sentirmos de uma maneira, e a Bíblia disser de outra, nós é que estamos equivocados, e não a Bíblia.

Os crentes antigos oravam assim: “Senhor me esconde atrás da cruz de Cristo”, os líderes neopentecostais trocaram a oração por: “Senhor esconde a cruz de Cristo atrás de mim”. De acordo com as Escrituras o verdadeiro pastor pregar a obra de Jesus, mas os pastores neopentecostais completam a obra de Jesus, ou seja, Jesus só produz efeito na vida de uma pessoa através da “oração forte” que eles fizerem. Só eles têm poder sobre os demônios, só eles têm “a chave da oração forte”. Eles são o Sumo-Sacerdote e Jesus é apenas um ente espiritual. Nesse contexto, Jesus precisa ser reforçado pela “oração forte” de um guru neopentecostal. O neopentecostalismo é maléfico, pois apresenta um Evangelho descorado onde as visões e revelações estrambóticas é o referencial para o crescimento espiritual.

Enfim, o neopentecostalismo é um desserviço ao Evangelho.

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Monergismo Calvinista, via Púlpito Cristão

terça-feira, 21 de junho de 2011

Um igreja autenticamente pentecostal – 2


José Roberto A. Barbosa
Objetivo: Mostrar aos alunos que uma igreja autenticamente pentecostal proclama que Jesus salva, cura, batiza no Espírito Santo e voltará em breve.
INTRODUÇÃO

Ao longo da sua história, a Assembléia de Deus assumiu o quadrilátero pentecostal, isto é: Jesus salva, cura, batiza no Espírito Santo e voltará em breve. Essa mensagem cristocêntrica precisa continuar sendo o fundamento da expressão genuinamente pentecostal. Na aula de hoje, atentaremos para cada um desses quatro aspectos doutrinários, ressaltando a necessidade de considerá-los continuamente nos dias atuais.
1. JESUS SALVA

Jesus é o Salvador, essa é uma mensagem que a igreja não pode fazer concessão. Por causa do pecado, a humanidade caminha para a perdição, distanciada de Deus (Rm. 3.23), já que o salário do pecado é a morte (Rm. 6.23). Nada há que possa ser feito em termos humanos para que se obtenha a salvação, as obras não podem justificar o ser humano diante de Deus (Ef. 2.8,9), depois da morte segue-se a juízo (Hb. 9.27). A salvação é uma provisão divina, pela graça, por meio da fé, não vem das obras para que ninguém se glorie. A religião humana, ao invés de prover salvação, distancia as pessoas de Deus, haja vista sua tendência para considerar os méritos como condição para a salvação. Jesus é o Único Caminho que leva o ser humano para Deus (Jo. 14.6). Em nenhum outro nome há salvação, seja no céu ou na terra, a não ser no nome de Jesus Cristo (At. 4.12). Ele é o Único Mediador entre Deus e os homens (I Tm. 2.5). A salvação é um projeto de Deus, a fim de que todo aquele que crer em Jesus não pereça, não seja condenado, mas tenha a vida eterna (Jo. 3.16). para tanto, a condição é acreditar, ter fé, pois com a boca se confessa a respeito da salvação (Rm. 10.9,10). Uma igreja autenticamente pentecostal proclama a mensagem da salvação, é uma igreja eminentemente missionária, que, no poder do Espírito Santo, testemunha com ousadia a respeito da mensagem da cruz, loucura para os que perecem, mas para nós que somos salvos, o poder de Deus (I Co. 1.18).
2. JESUS CURA

Uma igreja autenticamente pentecostal acredita no poder de Deus para curar. Não desprezamos a atuação dos médicos, já que o próprio Jesus destacou que são os doentes que deles precisam (Mt. 9.12). Mas acreditamos que Jesus pode, soberanamente, curar os enfermos, o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e sobre as Suas pisaduras somos sarados (Is. 53.4,5). O Jesus que curou nos tempos dos Evangelhos é o mesmo: ontem, hoje e o será eternamente (Hb. 13.9). Ele tem todo poder e autoridade, por isso, os enfermos podem se achegar até Ele, clamando por cura, os mensageiros da boa nova de Deus também podem e devem orar para que os doentes recebam a cura (Mc. 16.18). Os apóstolos foram instrumentos de Cristo para a realização de curas milagrosas, por meio da autoridade de Jesus, e sob o poder do Espírito Santo, pessoas enfermas foram restauradas, um exemplo se encontra em At. 4. A mensagem da cura divina e a disposição ministerial para orar pelos enfermos sempre foi uma marca das igrejas pentecostais. Toda igreja que se diga autenticamente pentecostal não pode desprezar essa missão. Evidentemente nem todos serão curados, mas não compete à igreja especular a respeito das razões pelas quais alguém deixa de receber o milagre. Orar pelos enfermos, clamando em submissão a Deus, no nome de Jesus, é uma observância necessária a toda igreja autenticamente pentecostal.
3. JESUS BATIZA NO ESPÍRITO SANTO

Jesus é Aquele a respeito do qual João Batista profetizou, dizendo que viria um após ele que batizaria com o Espírito Santo (Mt. 3.11). O batismo no Espírito Santo é uma das doutrinas fundamentais da fé pentecostal. A orientação de Jesus é que seus seguidores fizessem discípulos (Mt. 28.19) em todas as etnias (Mc. 16.15). Para tanto, deveriam aguardar em Jerusalém, até que do alto fossem revestidos de poder (Lc. 24.49). Antes de subir ao céu, Jesus declarou aos seus discípulos que eles receberiam o poder do Espírito Santo para que fossem testemunhas, não apenas em Jerusalém, mas em toda Judéia, Samaria e até os confins da terra. O objetivo central do Batismo no Espírito Santo é a evangelização, o desenvolvimento da obra missionária. A evidência física inicial do Batismo no Espírito, conforme aconteceu em At. 2, é a glossolalia, isto é, o ato de falar em línguas. A experiência do Batismo no Espírito Santo deva ser diferenciada do novo nascimento. Essa última ocorre no momento em que a pessoa recebe a Cristo como salvador e passa a fazer parte do Corpo de Cristo. A primeira é uma operação subseqüente, resultante de uma disposição para testemunhar com ousadia a respeito da mensagem salvadora de Jesus Cristo (At. 1.8). Toda igreja autenticamente pentecostal instrui seus membros a buscarem o batismo no Espírito Santo, a serem missionários da mensagem de salvação.
4. JESUS VOLTARÁ

Essa é a esperança da igreja de Jesus Cristo, já que Ele mesmo prometeu que voltaria para levar a Sua igreja para permanecer junto dEle (Jo. 14.1). A igreja cristã não pode perder essa mensagem de vista, pois essa é sua maior expectação, a redenção do corpo, o momento em que o que é corruptível se revestirá da incorruptibilidade, que a morte será tragada na vitória (I Co. 15). O apóstolo Paulo escreveu a I Epístola aos Tessalonicenses para tratar a respeito desse assunto. Ele ensina que um dia a trombeta soará, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, os vivos serão transformados, essa é uma mensagem consoladora, pois tira o foco do desespero da morte, comum naqueles dias e também nos dias atuais (I Ts. 4.13-17). Toda igreja autenticamente pentecostal não vive sob a égide do desespero, os crentes não temem a morte, sabem que essa é apenas uma partida para estar com Cristo, o que é consideravelmente melhor (Fp.1.24). Essa esperança não deva ser motivo para a inércia, antes um estímulo para que quando Ele voltar sejamos encontrados na labuta, desenvolvendo os talentos que Ele nos confiou. Os crentes pentecostais precisam buscar mais as coisas do alto (Cl. 3.1), valorizarem menos os bens terrenos, entesourarem mais no céu, onde o ladrão não rouba e a traça não corrói (Mt. 6.20). Uma igreja autenticamente pentecostal não marca datas para a volta de Cristo, pois sabe que a qualquer momento a trombeta soará, por esse motivo, enquanto O aguarda, leva adiante a mensagem do reino de Deus (At. 1.11).
CONCLUSÃO

A mensagem quadrangular, de que Cristo salva, cura, batiza no Espírito Santo e voltará para arrebatar a Sua igreja, deva continuar sendo o mote da Assembléia de Deus. Se quisermos ser uma igreja autenticamente pentecostal, não devemos barganhar em relação a esses princípios. Somente Jesus salva o pecador, Ele continua o mesmo, por isso pode curar, de acordo com Sua soberana vontade, e, por fim, voltará para levar a Sua igreja para junto dEle, seja por meio do arrebatamento ou da ressurreição dos mortos.
BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, C. C. de. As verdades centrais da fé cristã. Rio de Janeiro. CPAD, 2006.
HORTON, S. M. Teologia sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996

O único poder capaz de fazer o homem vencer o pecado.

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Por Renato Vargens

A observância de preceitos religiosos, uma boa criação, compreensão dos valores éticos e morais, ou até mesmo o conhecimento de filosofias distintas não podem impedir o homem de viver em pecado. Na verdade, ouso afirmar que não existe poder no mundo capaz de fazer com que o individuo abandone uma vida de transgressões e iniquidades.

As Escrituras diagnosticam o pecado como uma caracteristica de todo ser humano. A Bíblia é absolutamente clara em afirmar que independente de cor, raça, sexo e nacionalidade, nascemos em um estado de pecaminosidade, culpa, e morte espiritual. O ensino cristão é de que não existe um homem neste planeta que possa considerar-se justo pelos seus próprios méritos. Na verdade, a Bíblia afirma que “todos pecaram, e que todos estão destituídos da graça de Deus.” (Rm 3:23), diz também “que o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23), e que quem peca, “transgride a lei” (I Jo 3:04), e que o pecado faz separação entre os homens e Deus. (Is 59:02)

Ora, segundo o ensino paulino toda pessoa não regenerada pelo Espírito Santo de Deus está espiritualmente morta, fazendo a vontade da carne, do mundo, além de viver uma vida absolutamente escravizada por Satanás.

Em outras palavras, isso significa que cada um de nós nasceu como um completo pecador. Nossa essência é pecadora, todo nosso ser é pecador, nossa mente, emoções, desejos, e até mesmo nossa constituição física está corrompida, controlada, e desfigurada pelo pecado e seus efeitos. Ninguém escapa desse veredicto. Nós somos totalmente depravados. Efésios 2:1 resume a doutrina da depravação total ao afirmar que os homens estão mortos em delitos e pecados. À luz desta verdade sou obrigado a confessar que a condição humana não poderia ser pior e que nada neste mundo possui poder suficiente para libertar o homem do pecado.

Diante disto afirmo que a Lei, os preceitos da lei, as regras da moralidade, ou até mesmo os ensinos da religião não possuem poder algum para regenerar o homem. Nesta perespectiva não nos adianta anunciarmos aos incrédulos pressupostos religiosos ou conceitos de ética e moral, simplesmente pelo fato de que nada disso tem poder para regenerá-los. A prostituição, a imoralidade sexual, a corrupção do ser, a podridão do pecado não podem ser vencidas pelos valores da religião. Em outras palavras isto significa que o prostituído, o viciado em sexo, o ladrão, o mentiroso, o adúltero e todo tipo de pecador jamais conseguirá abandonar os seus pecados através dos nossos discursos religiosos.

Ah! Louvado seja o Senhor Jesus Cristo! Deus movido pela sua infinita graça e misericórdia nos amou tanto que enviou seu filho Jesus para que morresse na Cruz do Calvário em nosso lugar proporcionando a cada um daqueles que amou PODER para vencer o pecado.

Caro amigo, diante desta verdade inexorável sou tomado pela convicção que a única forma do homem se desvencilhar do pecado é sendo alvo da graça de Deus, tendo os olhos por Ele descortinados, fazendo-o enxergar o imensurável amor de Deus através do sacrificio de Cristo.

O homem quando descobre e entende quem é o Cristo de Deus, é pervadido por uma enorme gratidão o que o faz desejar servi-lo de toda sua alma, além de ansiar desesperadamente pela sua santa presença, abandonando nas prateleiras do passado uma vida de pecado.

Somente Cristo, por Cristo, e através de Cristo o homem poderá abandonar seu pecado e viver em novidade de vida!

Soli Deo Gloria,

Renato Vargens

Fonte: [ Blog do autor ]

O que alguns pastores pensam de suas ovelhas




















fonte: http://www.pulpitocristao.com/2011/06/o-que-alguns-pastores-pensam-de-suas-ovelhas/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+pulpitocristao+%28P%C3%BAlpito+Crist%C3%A3o+|+Um+blog+para+quem+n%C3%A3o+%C3%A9+marionete%29